HU avança em inovação tecnológica com integração à rede nacional de avaliação

O Núcleo de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Nats) do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes, da Universidade Federal de Alagoas (HU/Ufal), agora faz parte da Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde (Rebrats). Esse avanço reforça a capacidade do hospital de adotar e avaliar novas tecnologias de maneira sistemática, baseada em evidências científicas, proporcionando maior segurança e eficácia no atendimento aos pacientes.

Para o chefe da Unidade de Gestão da Inovação Tecnológica em Saúde, Caio Galvão, a participação do Nats na Rebrats representa um marco importante. “Essa parceria permite que o hospital colabore diretamente na tomada de decisões estratégicas, garantindo que as tecnologias adotadas sejam seguras, eficazes e custo-efetivas para o SUS, além de direcionar de forma eficiente os recursos hospitalares para as melhores inovações disponíveis", explicou o gestor.

Entre os principais desafios destacados por Caio, está a necessidade de adequar os processos internos do Nats aos padrões nacionais de avaliação e capacitar continuamente a equipe para lidar com a crescente complexidade das novas tecnologias. "Outro ponto importante é alinhar as análises com as demandas regionais e nacionais do SUS", acrescentou.

Apesar dos desafios, os benefícios são expressivos. A integração à Rebrats possibilita ao HU o acesso a uma rede de conhecimento colaborativa e ao compartilhamento de boas práticas. Segundo o gestor, essa troca fortalece o hospital como centro de excelência em saúde, promovendo decisões baseadas em evidências robustas e otimizando os recursos disponíveis.

A incorporação do Nats na Rebrats também traz impactos diretos no atendimento. A utilização de tecnologias comprovadamente eficazes e seguras contribui para a melhoria dos tratamentos oferecidos no hospital, além de estimular a inovação contínua. "Isso posiciona o HU na vanguarda tecnológica, garantindo um atendimento mais eficiente e sustentável", afirmou Caio. Ele ainda reforçou que a participação no projeto assegura a aplicação de recursos de maneira otimizada, por meio de avaliações econômicas detalhadas, como análises de custo-efetividade, o que resulta em melhores resultados clínicos e no uso eficiente dos recursos públicos.