Siti 2025: Ascom apresenta resultado de parceria com Laged
Participação fez parte da mesa-redonda sobre desafios da digitalização e guarda de documentos
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A Assessoria de Comunicação (Ascom) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) participou da 7ª edição do Seminário Internacional de Tecnologia, Informação e Inovação (Siti 2025). Na última sexta-feira (3), apresentou o resultado da parceria com o Laboratório de Gestão Eletrônica de Documentos (Laged), que tratou e digitalizou todo acervo de fotografias que conta a história da instituição, e com o Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), que deu origem ao Acervo Imagético Manoel Mota digital, com o novo site, imagens.ufal.br.
“A preocupação com a guarda desses documentos, dessa memória institucional sempre esteve presente na Assessoria de Comunicação”, afirmou Simoneide Araújo, coordenadora do Ascom. “E a professora Rosaline Mota, no primeiro ano de funcionamento do Laged, trouxe para nós a oportunidade de realizar a organização, a catalogação, a classificação, a indexação e a digitalização das fotografias que estavam acondicionadas de maneira inadequada na Ascom”, complementou.
Além da digitalização do material, a equipe do Laged acondicionou 16.992 fotografias, de forma sistematizada, em caixas apropriadas.
Acervo Imagético Digital Manoel Mota
Em homenagem ao primeiro técnico em cinematografia e fotógrafo da Ufal, o acervo digital recebeu o nome de Manoel Mota. A marca do acervo digital que compõe o site, idealizada pela programadora visual da Ufal, Camila Fialho, remete a filmes fotográficos no formato de M, em alusão ao nome do antigo servidor. “É uma forma de homenagear esse colega querido, mas principalmente de respeitar a memória imagética e digital da Universidade e de prestar contas para a sociedade sobre o que fazemos”, avaliou Simoneide.
“Todo esse trabalho foi feito para a comunidade acadêmica e para a sociedade alagoana, que são as verdadeiras beneficiárias dessa iniciativa”, concluiu.
Siti 2025
O Siti 2025 teve início na quinta-feira (1º) e vai até amanhã, 7 de outubro. Na última sexta (3), a terceira tarde do evento foi reservada para discutir os desafios da digitalização e guarda de documentos. Além da apresentação e do lançamento do acervo imagético da Ufal, que está sob a guarda da Ascom, pesquisadores e profissionais trouxeram trabalhos que tratavam da perspectiva a partir de diferentes instituições e demandas específicas.
“Os trabalhos apresentados, no geral, abordaram o resgate de memórias e forma de ter acesso as mesmas. Então, o que eu percebo em todas essas falas é que elas trazem essa questão primordial que é o acesso”, afirmou Marcos Gomes, professor do curso de Biblioteconomia e do Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Ufal.
“E isso demanda estudos sobre os acervos informacionais e usuários, os profissionais envolvidos, as tecnologias e os recursos. Ou seja, essas práticas precisam ser pautadas em estudos, em pesquisas científicas, e esse evento faz a intersecção entre a Ciência da Informação e suas aplicações práticas”, complementou.
Na ocasião, foi discutida a guarda documental na Imprensa Oficial, a preservação do acervo histórico do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da Ufal, os desafios da preservação no Arquivo Público de Alagoas e a atividade de transformação digital da Fundepes.
O site vai trazer a cobertura completa do evento ainda esta semana.
