Poços tubulares da Ufal passam por manutenção para melhor qualidade da água
Serviço é de prevenção e reforça compromisso da instituição com a saúde e bem-estar da comunidade universitária
Desde julho de 2024, quando o Sistema de Abastecimento de Água do Campus A.C. Simões passou a operar de forma autônoma, a Pró-reitoria de Infraestrutura (Proinfra) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) assumiu integralmente a gestão desse serviço, que inclui a manutenção e o processo de modernização do sistema produtor e da rede de distribuição de água do Campus.
Além disso, periodicamente a Gerência de Meio Ambiente da Proinfra vem fazendo a manutenção preventiva dos poços tubulares, serviço essencial para garantir a qualidade da água na Ufal e que reforça compromisso da instituição com a saúde e bem-estar da comunidade universitária. “Com o passar do tempo, é natural que haja acúmulo de sedimentos nos filtros e desgaste interno, e a limpeza periódica evita contaminações e falhas no sistema”, explica Diogo Carlos, gerente de Meio Ambiente da Proinfra.
Em novembro deste ano foram realizadas manutenções preventivas nos poços P01, P02 e P03, com o objetivo central de assegurar a eficiência e a qualidade do sistema de abastecimento, garantindo a potabilidade da água e a continuidade do fornecimento à Ufal. “Os serviços executados contemplaram a desobstrução dos filtros com uso de hexametafosfato de sódio, agente dispersante e quelante amplamente utilizado em sistemas de captação subterrânea para remoção de incrustações e sedimentos. Essa intervenção aprimora a eficiência hidráulica, aumenta a produtividade e reduz o esforço operacional da bomba, resultando em menor consumo energético e maior durabilidade do conjunto motobomba” explica.
Paralelamente, as intervenções visaram ao atendimento das condicionantes estabelecidas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), que determinam a operação e a conservação das captações conforme rigorosos critérios técnicos de segurança e em conformidade com as normas específicas vigentes, preservando a integridade das estruturas e dos equipamentos vinculados à outorga.
A manutenção também permitiu identificar eventuais necessidades de substituição de conexões, além de possibilitar a inspeção detalhada da bomba, com previsão de envio para oficina caso sejam detectadas anomalias operacionais. “Durante o processo, foram aferidos parâmetros fundamentais para o controle técnico da produção, como nível estático, nível dinâmico, rebaixamento do aquífero, vazão e capacidade produtiva do poço”, destaca.
As ações integram o cronograma anual de manutenção do sistema produtor, assegurando maior segurança hídrica, otimização operacional e plena conformidade com as exigências ambientais e regulatórias.