Proginst lança site para disponibilizar mais informações sobre PDI

Todas as etapas estão compartilhadas para facilitar a participação de todas as pessoas da comunidade universitária

Por Simoneide Araújo - texto e fotos
- Atualizado em 14/05/2025 19h01
Docentes, servidores técnicos, diretores de unidades e gestão da Ufal participaram do workshop
Docentes, servidores técnicos, diretores de unidades e gestão da Ufal participaram do workshop

Está no ar o novo site do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O documento está sendo construído e vai definir os rumos da instituição para os próximos oito anos. Todas as pessoas que fazem parte da comunidade universitária estão sendo chamadas para assumir o compromisso com a Ufal de hoje e de amanhã.

São nove comissões instituídas, que estão tratando as informações e propondo planos estratégicos para compor o PDI. A Comissão de Sistematização está à frente dos trabalhos e já realizou encontros com as pró-reitorias para discutir, com cada subcomissão, o diagnóstico institucional. Os diretores e diretoras das unidades acadêmicas e campi fora de sede também estão incluídos nesse processo de diálogo para apresentação do que está sendo pensado para construção do plano.

No último mês de abril, a Comissão de Sistematização realizou Workshop de Planejamento Estratégico para construção do PDI 2025-2032, com participação de integrantes das subcomissões formalizadas, gestores de unidades acadêmicas e campi fora de sede. Durante o evento, Jouber Lessa, coordenador de Planejamento, Avaliação e Informação (CPAI) da Proginst e integrante da Comissão de Sistematização, apresentou a metodologia e o cronograma das atividades.

Durante o workshop, a servidora da Universidade Federal do Agreste de Pernambuco (Ufape), Nadja Macêdo de Araújo, falou sobre planejamento universitário e suas estratégias para a construção de objetivos, metas e indicadores eficazes no contexto acadêmico. Também participaram do evento os professores Reynaldo Rubem, que apresentou o Projeto Renascença em Alagoas, e Walter Matias, que apresentou experiências em avaliação Institucional.

Pelo cronograma apresentado, neste mês de maio, será feita a elaboração dos objetivos estratégicos e as prioridades estruturantes, além de compartilhamento e discussão desses objetivos e prioridades definidas. A montagem da minuta do PDI está prevista para julho, e, em agosto, o documento será disponibilizado para consulta pública, momento de socialização e diálogo com a comunidade universitária.

A presidente da Comissão de Sistematização, professora Cláudia Milito, fez um chamamento para que todos comecem a pensar, levantar questões, estabelecer avanços para construir os rumos da Universidade. “O que vamos construir não é o plano da gestão do professor Tonholo; é o plano da Universidade Federal de Alagoas. São muitos desafios, daí a importância da participação de todos e todas nessa construção”, completou.

O diferencial na construção deste PDI, de acordo com Jarman Aderico, pró-reitor de Gestão Institucional, é o processo de diálogo aberto nos últimos meses. “Com esse diálogo com vários setores, observamos que tivemos um grande avanço, que tivemos uma redução significativa daqueles macro compromissos, para trazer mais objetividade, mais clareza para o próximo PDI”, justificou.

A vice-reitora Eliane Cavalcanti destacou que diversos setores da Ufal estão parando conjuntamente para planejar a Ufal para o futuro. “Agradeço imensamente o empenho de diretores de unidades, dos campi fora de sede, dos setores administrativos, das pró-reitorias. Chegou a hora de pensarmos como queremos a nossa Universidade”, reforçou.

O próximo PDI, de acordo com o reitor Josealdo Tonholo, tem o diferencial de trabalhar com a realidade local. “É o primeiro PDI que a gente efetivamente desenvolve com base nas demandas do estado. Não podemos mais tratar o PDI como poço dos desejos, aquilo que nós gostaríamos de ter um dia. Estamos trabalhando com a realidade do estado de Alagoas, por isso, optamos por fazer um modelo diferente, com uma série de comissões específicas que vão tratar cada tema isoladamente”, explicou.




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