Faculdade de Economia realiza oficina remota sobre Inovação e Mercado
Atividade faz parte de projeto de extensão participante do Catalisa Sebrae
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Numa iniciativa que deve aproximar universidade e mercado de trabalho, o Sebrae criou o programa Catalisa ICT, uma jornada de aceleração que vai oferecer aos pesquisadores capacitação em gestão, mentorias, fomento a projetos e acesso ao universo empresarial. Nesse contexto, a Universidade Federal de Alagoas tem participado dos editais do Catalisa e, no último dia 14, o projeto de extensão “Pesquisa ao Mercado” realizou uma oficina para tratar do tema da inovação.
Segundo o professor Francisco Rosário, do curso de Economia da Ufal, a oficina foi uma ação da Universidade que contribui para o ecossistema de inovação em Alagoas, cujo impacto se espera a partir do resultado do Edital Catalisa, do Sebrae Nacional.
“A ideia é que o projeto seja incorporado como uma prática do NIT da Ufal sendo oferecido para todos os atores do ecossistema que queiram trabalhar mais conectado com o mercado por meio das abordagens trabalhadas na oficina”, afirmou o professor.
A atividade, que aconteceu de forma remota por conta da pandemia de covid-19, teve o objetivo de sensibilizar pesquisadores de universidades alagoanas para entender a pesquisa como instrumento de impacto na sociedade e no mercado. A oficina descreveu alguns passos metodológicos para traduzir a pesquisa em inovação e assim impactar a área de pesquisa, o mercado local e a sociedade.
Utilizando uma abordagem de design thinking e métodos ágeis para resolução de problemas complexos, a oficina reuniu quatro grupos com seis pesquisadores, além do facilitador Francisco Rosário e dos monitores Dheiver Santos, professor colaborador do mestrado em Informática do Instituto de Computação (IC); Eliana Almeida, professora voluntária da Faculdade de Medicina (Famed); Tatyana Lima, da empresa de consultoria Gestotus; Eduardo Oliveira e Danisson Reis, do Sebrae Alagoas.
Sobre o Catalisa
O edital Catalisa é um esforço do Sebrae junto com universidades, empresas e demais atores dos ecossistemas locais para aumentar a integração entre a universidade e a sociedade, por meio da transferência de conhecimentos e tecnologia para as empresas.
A ideia surge da constatação, por parte do Sebrae, de que o Brasil precisa de negócios inovadores de base tecnológica para acelerar seu desenvolvimento econômico e social. As universidades brasileiras produzem uma quantidade expressiva de conhecimentos que precisam ser aplicados para gerar inovações.
Assim, será possível implementar planos e projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação que resultem na criação de negócios inovadores e na transferência de tecnologia.
O edital funciona estabelecendo um fomento para cada pesquisa finalista, o equivalente a R$ 150 mil, além de incluir a pesquisa e o pesquisador em um processo de aceleração para o desenvolvimento de novos produtos, serviços ou negócios.