Mestrado do Instituto de Geografia tem aula inaugural na segunda-feira (15), às 10h
Curso tem como área de concentração Organização do Espaço Geográfico e, este ano, conta com mais 24 novos alunos
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O tema Brasil: a sustentabilidade no século do aquecimento global pautará a aula inaugural do Programa de Pós-graduação em Geografia (PPGG), que será proferida pelo jornalista e ambientalista Anivaldo de Miranda, também presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF). O evento será virtual com transmissão pelo canal PPGG UFAL no Youtube. A turma tem 24 novos alunos e a área de concentração do mestrado é Organização do Espaço Geográfico.
O Programa tem 46 alunos e sua primeira turma começou no segundo semestre de 2014, buscando realizar pesquisas relativas à organização do espaço geográfico e análise dos impactos de uso e ocupação a partir dos processos sociais, ambientais e suas relações complexas. O curso tem duração de 24 meses, podendo, em casos excepcionais e devidamente justificados, durar até 30 meses.
De acordo com o coordenador Kleython de Araújo Monteiro, o mestrado é um curso implantado para ser presencial, mas precisou se adaptar ao contexto da pandemia da covid-19, realizando as aulas em formato remoto. Na próxima semana, já iniciará o terceiro semestre nesta modalidade. “Infelizmente, algumas disciplinas que prescindem da realização de trabalhos de campo foram duramente afetadas. Algumas não foram ofertadas, enquanto outras passaram por profundas mudanças. Entretanto, a maioria das disciplinas segue sendo ofertada sem maiores alterações”, enfatizou.
O curso de pós-graduação, que conta atualmente com 17 docentes permanentes e dois colaboradores, oferece suas aulas, preferencialmente no período da manhã. A cada semestre, segundo o coordenador, os docentes adéquam seus horários às atividades de ensino da graduação, bem como, atividades de pesquisa e extensão, para melhor definir os dias da semana para cada disciplina.
Sobre o curso
O curso de mestrado em Geografia tem se destacado por apresentar pesquisas compostas por uma visão holística dos problemas enfrentados pela sociedade. Kleyton destaca que a formação do geógrafo em nível de pós-graduação não afasta o preceito básico de sua formação inicial na graduação. O mestre em Geografia busca, antes de tudo, as relações de causa e efeitos dos fenômenos (sociais, naturais ou socioambientais), levando em consideração suas características sistêmicas, integradas, indissociadas, baseado no pressuposto de que todo fenômeno é complexo. E sem entender as complexidades existentes, a compreensão do fenômeno é parcial, incompleta e insuficiente para, se necessário, propor as devidas soluções.
“Desta forma, temos apresentado produtos em diversos setores de interesse, como, recentemente, um Índice de Vulnerabilidade Socioespacial à Pandemia de Covid-19 em Maceió, além de análises sobre setores produtivos de Alagoas. Contribuições à gestão pública em nível de estado e municípios e também às unidades de conservação, drenagens e uso da terra no Estado”, disse Kleython Monteiro.