MTB: Projeto Museu Musical presta homenagem a Djavan em noite de festa
Tributo ao artista alagoano marcou o fim das atividades do MTB 2022
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“Não existe um jeito melhor de encerrar o ano do que homenageando o que Alagoas tem de melhor, que é a cultura. Djavan sempre será destaque quando falamos da música alagoana, então o Museu Théo Brandão sempre terá espaço para o trabalho dele”. É o que disse a diretora do Museu Théo Brandão (MTB), Hildênia Oliveira, sobre a homenagem a Djavan promovida pelo MTB e Museu de História Natural (MHN).
O evento foi a segunda edição do projeto Museu Musical, que em sua primeira edição homenageou o trombonista Raul de Souza. Realizada no pátio do MTB, a homenagem a Djavan contou com a participação do Octeto Rony Ferreira no instrumental, além de Rodrigo Avelino e Wilma Araújo como cantores convidados.
A noite foi iniciada com uma versão instrumental da aclamada música Flor de Lis, tocada pelo octeto Rony Ferreira. Ao fim da apresentação de abertura, um dos integrantes leu uma pequena poesia em homenagem a Djavan, finalizando com um “Viva Djavan” que foi aplaudido de pé por todos os presentes no pátio do museu.
O evento seguiu com apresentações das consagradas músicas de Djavan, como Oceano, Samurai e Um Amor Puro. Ao todo, foram sete músicas instrumentais e seis músicas nas vozes dos cantores Rodrigo Avelino e Wilma Araújo. Durante a performance de Iluminado, na voz de Wilma Araújo, as pessoas ativaram os flashes dos celulares e ergueram ao alto, um momento que a cantora alagoana definiu como de grande emoção.
“A obra de Djavan é algo que a gente não consegue sequer classificar, não existem palavras para definir. Eu já tinha participado da primeira edição do Museu Musical, daí quando recebi o convite para homenagear Djavan nessa segunda edição, já deixei o espaço reservado na agenda. Estou sem palavras com o quão emocionante foi esse momento”, contou Wilma.
A homenagem seria encerrada com a apresentação de Iluminado, mas a pedido do público, os músicos fizeram mais uma versão de Flor de Lis. Na abertura do evento, a música contou apenas com os instrumentos do octeto Rony Ferreira, mas o encerramento teve a participação de Wilma Araújo e Rodrigo Avelino nos vocais.
Para o trombonista Rony Ferreira, líder do octeto instrumental, a noite foi uma grande oportunidade para levar cultura ao público de forma gratuita e acessível. “As letras de Djavan são absurdamente ricas, tocam a alma de qualquer um que escute. Sempre existe ao menos uma música dele, que ao ouvir, as pessoas se identificam. Trazer essa homenagem, dessa forma acessível, é de extrema importância”, afirmou o trombonista.
Já a estudante Gabriela Alves, que prestigiou o evento do início ao fim, disse que não vê a hora de voltar ao pátio do museu para uma outra homenagem a algum artista alagoano. “O evento foi incrível. A energia do lugar, as pessoas cantando junto, o momento com os flashes dos celulares. Espero que tenha mais vezes, pois sem dúvidas eu viria novamente. Me marcou profundamente”, finalizou Gabriela.