Núcleo de Acessibilidade convida estudantes com TEA para grupo de apoio
Ideia é reunir estudantes com Transtorno do Espectro Autista para compartilhar vivências
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O Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Alagoas (NAC/Ufal) inicia no próximo mês uma série de encontros para acolher os estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). As datas serão definidas pelos próprios estudantes junto com o Núcleo, mas o primeiro bate-papo está marcado para o dia 6 de abril, das 15h às 16h, via Google Meet.
Para participar, é preciso enviar um e-mail para o endereço atendimento.nac@proest.ufal.br. A ideia é falar sobre as vivências individuais e como cada um se sente nesse momento. “Também será um momento de construir o grupo. A proposta está pronta, mas vamos construir a dinâmica no caminhar. Será um espaço de fala, permeado pelo cuidado, ética, disponibilidade e afeto. Não estamos criando expectativas. Estamos apenas abrindo espaços para diálogo de, com e entre estudantes com TEA. Eles terão aqui espaço de fala e acolhimento garantido”, afirma a equipe.
O NAC tem atuado junto com o Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), que repassa semestralmente a lista das PcDs, TEAs e Altas Habilidades e Superdotações. “Isso tem possibilitado pensar em políticas de inclusão, traçar perfil etc. Após um tempo, nós do NAC, passamos a observar que na Ufal as pessoas com TEA nem sempre são diagnosticadas no período de infância/adolescência. Há muitos e muitas que têm diagnóstico fechado quando está cursando e isso é uma surpresa”, explica a equipe.
Os estudantes passam então a se entenderem melhor, compreenderem suas habilidades e limites, como qualquer ser humano. “Percebemos, ao longo do tempo, que se as pessoas com TEA possuíssem um espaço de diálogo, seria importante pois possibilitaria ser mais um espaço de fortalecimento e acolhimento. Com isso, fomos dialogando com eles, e fechamos parceria com o Serviço de Psicologia do Instituto de Psicologia”, finaliza.
A equipe dos encontros inicialmente será com servidores da área de Psicologia, do Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e do governo municipal. Terá também o acompanhamento de uma servidora do Serviço Social do NAC/Proest.