Ufal e Sociedade aborda bônus regional para os cursos do Campus A.C. Simões

Na entrevista, o pró-reitor de Graduação, Amauri Barros, detalha o debate sobre a implantação deste critério na seleção dos estudantes

Por Lenilda Luna - jornalista
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Há mais de 20 anos, a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) debate formas de corrigir distorções provocadas por desigualdades socioeconômicas, para garantir a ampliação do acesso aos cursos de graduação. As políticas afirmativas, que se tornaram lei federal, são voltadas para grupos que sofrem discriminação étnica, racial, de gênero, por serem de baixa renda ou pessoas com deficiência.

Mas também existem critérios para garantir que, mesmo estimulando a mobilidade acadêmica, os estudantes de uma determinada região sejam estimulados a se qualificar e atuar em suas cidades. Na Ufal, o bônus regional é aplicado nos cursos do Campus do Sertão e no Campus Arapiraca.

Agora, há uma reivindicação de que esse bônus seja aplicado também nos cursos de Maceió, onde, principalmente nos cursos de Medicina e Direito, constata-se um crescimento da quantidade de estudantes de outros estados aprovados na seleção para a Ufal. Em Medicina, esse índice ultrapassa os 50%, segundo informações do pró-reitor de Graduação, professor Amauri Barros.

No programa Ufal e Sociedade, que vai ao ar na Rádio Ufal, na próxima segunda-feira, 2 de maio, às 11h, o pró-reitor detalha as discussões sobre o tema do bônus regional, explica como funciona e como esse debate será encaminhado na Câmara Acadêmica e no Conselho Universitário. Para mais detalhes, acompanhe o programa Ufal e Sociedade.