Empresa Junior de Engenharia Civil e Arquitetura vai projetar a Bienal Alagoas
Projetos de interiores para os estandes, alocação de itens contra incêndio e layout elétrico serão atribuições da empresa no evento
- Atualizado em
Surreal. Importante. Incrível. Essas foram algumas das palavras que membros da Empresa Junior de Engenharia Civil e Arquitetura (Ejec) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) utilizaram para classificar a notícia de que ficariam responsáveis pelo projeto de interiores para os estandes, espaços de convivência, ambientação e alocação de itens contra incêndio e layout elétrico da 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que ocorrerá de 11 a 20 de agosto, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió.
A negociação teve início em junho de 2022 quando a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) entrou em contato com algumas empresas do segmento para obter orçamentos em busca de projetar a Bienal de Alagoas em 2023. Alguns meses se passaram até que em janeiro deste ano veio a aprovação para a Empresa Júnior da Ufal, que recebeu a notícia com emoção e alegria.
“Foi incrível! A gente ficou sem acreditar quando recebemos a notícia. E não passamos a notícia de uma forma ‘normal’ para o time, nós marcamos uma reunião para fazer uma surpresa, fizemos todo um storytelling para apresentar, ficou todo mundo muito animado, foi muito incrível a sensação de conquistar isso”, recordou Júlia Souza, diretora de Projetos da Ejec.
Júlia, que também é estudante do 8º período do curso de Engenharia Civil, explicou que a cada novo ano, a Ejec apresenta uma nova gestão que visa alcançar resultados históricos... 2023 mal começou, mas ela já aponta que esta foi uma questão positiva neste sentido. “É, realmente, um marco para a gente que tenta, a todo ano, fazer resultados históricos. E essa questão da Bienal foi isso de trazer mais um marco histórico para a Ejec. Então, nós temos muito orgulho e muita honra de poder fazer a Bienal esse ano”, vibrou a estudante.
Oportunidade única
A Ejec existe desde 1996 e conta com algumas divisões em seu organograma, tais como as diretorias de negócios, de gestão de pessoas, projetos, além da presidência, por exemplo. Uma das gerentes de Projetos da empresa é Juliana Mendes, que cursa o 8º período de Arquitetura e Urbanismo, e classificou a conquista da entidade em projetar a Bienal de Alagoas 2023 como uma oportunidade única.
“É uma oportunidade que eu nunca pensei que teria. Antes de entrar na Ejec eu não acho que teria essa oportunidade de nenhuma outra forma. Quando esse projeto chegou aqui eu pensei muito comigo mesmo que: se eu não tentasse fazer parte disso eu ia me arrepender muito. Então, para mim, foi uma questão muito certa de ‘eu preciso fazer parte disso’. E não só profissionalmente, mas isso vai meio que mudar a forma como eu encaro a Arquitetura”, refletiu.
A estudante ainda fez um breve retrospecto: de sempre acompanhar as Bienais promovidas pela Ufal, nesta, além de visitar o local e aproveitar os dez dias da programação, vai poder dizer que fez parte do projeto do maior evento cultural e literário de Alagoas por meio de sua atuação dentro da empresa júnior o que, para ela, serve como forma de estreitar os laços com a instituição e também com a sociedade alagoana.
“Para mim é muito gratificante fazer parte de um projeto que eu particularmente gosto muito, sempre consumi muitas Bienais, participei de todas. Então, fazer parte desse projeto, desse evento, agora, é surreal. É muito bom poder expor nosso trabalho como empresários juniores e que participar de uma ação assim com a Universidade é importante pra gente para estreitarmos nossos laços e para que a gente consiga levar esse impacto que a gente tanto prega para dentro da Universidade”, vibrou Juliana Mendes.
Credibilidade
Assim como em toda e qualquer empresa, a Ejec não é diferente quando o assunto é bater meta. Tudo, claro, pautado em cima de reuniões e muito planejamento. Não à toa o gerente de vendas da entidade, Rian Américo, classificou a conquista como importante e essencial, especialmente pelo fato de que assumir a liderança do projeto da Bienal de Alagoas, única promovida por uma universidade federal no país, passa credibilidade ainda maior para a empresa.
“A gente recebeu a notícia em janeiro, que foi o mês em que colocamos uma meta muito alta e esse projeto contribuiu bastante para a gente bater a meta e sair no verde. Foi muito essencial começarmos o ano com o gás lá em cima, a todo vapor, animados e motivados. Nós tivemos outros projetos, claro, mas, além de ser um projeto muito grande, [conseguir] a Bienal passa credibilidade para todo mundo da empresa e também para o lado externo. Acredito que foi muito fundamental em relação a todos esses quesitos”, salientou o estudante.
Do começo aos dias atuais: desafios e aprendizados
Rian ingressou na Empresa Júnior assim que entrou no curso de Engenharia Civil – o que ele classificou como algo ‘ótimo’. E recordou que, ao receber a apresentação da Ejec, se surpreendeu ao saber que precisaria ‘vender uma borracha que não apagava’.
“Foi ali que eu tive que, com as condições do momento, contornar as objeções. E foi muito interessante porque eu tive essa ideia na hora, de que a borracha que não apagava servia para que você aprendesse com os seus erros. Que você vai errar e tem que aprender a lidar com seus erros. A partir do momento em que eu vi que tinha essa oportunidade, de passar para os outros aquilo que eu aprendi e contornar objeções, eu me senti muito interessado em fazer parte da Ejec”, recordou.
O estudante aproveitou a oportunidade para incentivar que outros colegas dos respectivos cursos que compõem a Ejec participem dos processos de seleção.“ Fiz o processo seletivo, consegui passar e fui me aprimorando cada vez mais. Eu só soube, verdadeiramente, o que era a Ejec depois de estar dentro. Eu sabia o que era, mas não vivia. Acho que foi muito interessante ingressar no 1º período porque aqui a gente tem ciclos e, depois que o ciclo é fechado, a gente vai abrir novos ares, em relação aos estágios, por exemplo”, apontou Rian.
Sobre a Ejec
Fundada em 1996, a Ejec é uma Empresa Júnior formada for estudantes da Ufal que cursam Arquitetura e Urbanismo e Engenharia Civil. Atualmente, a entidade é composta por 23 membros que trabalham diariamente para entregar os melhores projetos para os seus mais variados clientes.
A empresa conta com algumas divisões em seu organograma, tais como as diretorias de negócios, de gestão de pessoas, projetos e a presidência, por exemplo. “Temos em mente que os nossos serviços são mais do que simples projetos, eles são sonhos. E a construção de cada sonho conta com uma equipe de projetistas preparados e assessorados pelos professores da universidade, garantindo inovação”, resumem os membros da Empresa.
Você pode conhecer mais sobre ela acessando o site oficial ou no Instagram, em seus dois perfis: @ejec.ufal e @ejecnoinsta.
Sobre a Bienal
Com variada programação, que está sendo capitaneada pelas equipes da Ufal, via Editora da Ufal (Edufal), Pró-reitoria de Extensão (Proex), Coordenação de Assuntos Culturais (CAC), Assessoria de Comunicação (Ascom), sob a coordenação da professora Sheila Maluf, a 10ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas será realizada de 11 a 20 de agosto, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, no bairro de Jaraguá, em Maceió.
Além disso, a Bienal de Alagoas, única no país a ser realizada por uma universidade pública, contará com o Governo de Alagoas como correalizador do evento, além de apoio do Sebrae e outras instituições.
Acompanhe as redes sociais do evento: @bienaldealagoas no Instagram e no Facebook e, agora, você também pode ter informações pelo site: https://bienaldealagoas.com.br/.