Semana do Sono segue até dia 19 de março no Hospital Universitário
Iniciativa chama atenção para importância do sono
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Para chamar a atenção da sociedade em relação à importância do sono, o Hospital Universitário (HU) aderiu à Semana do Sono, um conjunto de ações informativas que acontecem até o dia 19 deste mês, promovidas pela Associação Brasileira do Sono, Associação Brasileira de Medicina do Sono (ABMS) e a Associação Brasileira de Odontologia do Sono (Abros).
Um painel está exposto no hall de entrada do HU para mostrar o papel do sono na preservação da saúde e qualidade de vida. São abordados temas como: distúrbios do sono, sintomas, e diagnósticos e outros.
O HU dispõe de atendimento especializado em medicina do sono e os agendamentos são feitos por encaminhamento via Complexo Regulador Assistencial de Maceió (Cora) ou por outra especialidade dentro do próprio Hospital Universitário.
Dentre os exames necessários para investigação da qualidade do sono, está a polissonografia. Trata-se de uma avaliação noturna não-invasiva, feita com o paciente dormindo e sendo monitorado com sensores posicionados em várias partes do corpo (cabeça, tórax e membros) avaliando variáveis eletrofisiológicas (atividades elétrica cerebral, cardiológica e muscular), respiratória, de movimento e ronco.
Na polissonografia, o paciente é observado durante toda a noite com uma câmera infravermelha para visualizar comportamentos anormais durante o sono. “Esse exame é considerado padrão ouro a nível internacional para avaliar, de forma geral, os distúrbios em relação ao sono porque, além do monitoramento das variáveis fisiológicas, existe o acompanhamento e observação da técnica”, explica a otorrinolaringologista e especialista em medicina do sono, Amanda Lira.
Após o exame, o especialista do sono direciona o usuário ao tipo de tratamento necessário e que pode requerer intervenções de outras especialidades ou outras áreas da saúde como odontologia, fonoaudiologia e psicologia.
Os pacientes que procuram o exame vêm muitas vezes devido a relações sociais prejudicadas (incomodando parceiros e familiares) ou problemas como sensação de falta de ar ou engasgos durante o sono, sintomas diurnos como sonolência, cansaço e falta de disposição. “Há também os que não sabem que têm uma alteração do sono, mas vêm porque foram encaminhados por outras especialidades como cardiologia, psiquiatria, neurologia e endocrinologia, porque a disfunção do sono pode desencadear ou agravar doenças em vários sistemas do corpo”, complementa a especialista.