Ufal e Sociedade embarca na 6ª Expedição Científica do Baixo São Francisco
O coordenador da expedição, Emerson Soares, fala sobre as novidades deste ano
- Atualizado em
A Expedição Científica cresce a cada ano. Nem mesmo a pandemia de Covid-19 conseguiu arrefecer a disposição destes pesquisadores de navegar pelo Velho Chico, um dos mais importantes rios do Brasil. Pelo contrário, as embarcações levaram testagem, orientações e ações de assistência à saúde da população. E mais uma vez, os barcos se preparam para navegar o rio.
No programa Ufal e Sociedade que vai ao ar a partir desta segunda-feira (23), às 11h, o professor Emerson Soares fala sobre a expectativa com a 6ª edição, que será de 21 a 30 de novembro. Faltando menos de um mês, as últimas providências estão sendo tomadas. São mais de 36 linhas de pesquisa, com cerca de 110 pessoas envolvidas, divididas em quatro embarcações de grande porte, seis lanchas de apoio e cinco veículos por terra.
Emerson Soares destaca que a Expedição do Baixo São Francisco, além de pesquisa científica, engloba a extensão e o ensino, abarcando o tripé da Universidade. “Vamos levar mais uma vez as ações de Saúde Pública; os projetos de implantação das fossas agroecológicas, que são fundamentais para contribuir com o saneamento básico e a despoluição do Rio São Francisco; e teremos também castração de animais e educação ambiental. Será uma verdadeira jornada científica em cada cidade que a expedição aportar”, informa Emerson.
Entre as ações, uma vai interessar bastante aos donos de barcos de pesca artesanal. A Marinha do Brasil vai participar da Expedição, fazendo orientações de salvatagem e regularizando as embarcações, sem cobrança de taxas. “Vai ser um serviço muito importante para os canoeiros do São Francisco que não tem condições de investir na legalização de seus barcos”, informa Emerson Soares.
Para saber mais sobre estas e outras atividades que serão realizadas durante a 6ª Expedição Científica do Baixo São Francisco, acompanhe e divulgue o programa Ufal e Sociedade.