Ufal terá mais 22 vagas de bolsas para estudantes indígenas e quilombolas

Permissão foi concedida pelo Ministério da Educação e serão convocados aqueles que estão na lista de espera do edital mais recente

Por Deriky Pereira – jornalista
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A Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio da Pró-reitoria Estudantil (Proest), informa que terá mais 22 vagas do Programa Bolsa Permanência (PBP) para estudantes indígenas e quilombolas. A permissão foi concedida pelo Ministério da Educação (MEC) e já será válida para o edital n° 3/2023, que classificou um total de 129 estudantes indígenas e quilombolas, dos quais 30 tiveram cadastros autorizados em agosto.

“Serão autorizadas no SISBP [Sistema de Gestão da Bolsa Permanência] as inscrições dos 22 estudantes seguintes da Lista de Espera, conforme ordem de prioridade definida no resultado final deste edital. Esses estudantes deverão acompanhar no sistema o andamento das próximas etapas de suas inscrições que deverão ser realizadas pelo Ministério da Educação”, diz a nota técnica divulgada pela Pró-reitoria Estudantil (Proest).

A ampliação do número de vagas do edital também foi celebrada pelo pró-reitor estudantil, professor Alexandre Lima. E ele também adiantou uma perspectiva para o ano que vem. “Recebemos com surpresa a informação deste pequeno quantitativo de novas vagas para atendimento da demanda deprimida de estudantes quilombolas e indígenas, que se inscreveram no nosso último edital. A perspectiva é que em 2024 o MEC disponibilize novas vagas para as Ifes, para atendimento da demanda reprimida, bem como abra o cadastro para contemplar os novos estudantes quilombolas e indígenas que ingressaram recentemente na Ufal", disse o pró-reitor, completando que as 22 vagas já foram homologadas no sistema.

Sobre o Programa

O Programa Bolsa Permanência (PBP) foi criado pelo MEC a partir da Portaria nº 389 de maio de 2013 e é voltado aos estudantes de cursos de graduação das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) que se encontram em situação de vulnerabilidade socioeconômica, em especial os indígenas e quilombolas, além de promover a democratização do acesso ao ensino superior, por meio da adoção de ações complementares de promoção do desempenho acadêmico.

A bolsa para estudantes indígenas e quilombolas, matriculados em cursos de graduação, será diferenciada em decorrência das especificidades desses estudantes com relação à organização social de suas comunidades, condição geográfica, costumes, línguas, crenças e tradições, amparadas pela Constituição Federal. Além disso, ela também é um auxílio financeiro que tem por finalidade minimizar as desigualdades sociais e étnico-raciais.