Josenilda Lima conta sua inspiradora trajetória no programa Ufal e Sociedade

Filha de cortadores de cana que se tornou doutora em Linguística

Por Lenilda Luna – jornalista, e Cecília Calado - estudante de Jornalismo
- Atualizado em 31/03/2025 14h17

Na próxima segunda-feira (31), às 11h, o programa Ufal e Sociedade, da Rádio Ufal, traz uma entrevista com Josenilda Lima, servidora técnica-administrativa da Universidade Federal de Alagoas. Com uma história marcada por superação, esforço e diversas conquistas acadêmicas e profissionais, Josenilda compartilhará sua trajetória e desafios ao longo dos anos.

Natural de Branquinha, filha de cortadores de cana, Josenilda teve uma infância cercada por dificuldades. Morou na antiga "Cidade de Lona", próxima ao Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU), e, desde cedo, sonhava em estudar e conquistar um espaço na Ufal. "Quando morei na Cidade de Lona, eu via aquelas pessoas vestidas de branco e queria estar ali também. Mas, na minha fantasia de criança, havia uma certeza dentro de mim: vontade de estudar. Foi muito difícil chegar aqui, muitos jovens da minha geração morreram vítimas da violência", relembrou.

Sua jornada acadêmica foi conquistada com muita dedicação: Josenilda é doutora em Linguística, mestra em Educação, especialista em Gênero e Diversidade na Escola e bacharela em Serviço Social. Atualmente, atua na Biblioteca Central da Ufal, onde desempenha um papel essencial para a comunidade acadêmica. Além disso, faz parte da equipe multidisciplinar da Universidade Aberta do Brasil (UAB) da Ufal e é professora formadora da Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Outro destaque de sua carreira foi a recente aprovação no processo seletivo da Coordenadoria Institucional de Educação a Distância (Cied) da Ufal, onde ficou em primeiro lugar. Sua seleção só foi possível após um pedido de recurso que permitiu a participação de servidores técnico-administrativos. "Rômullo [Santos], que também é técnico da Ufal, impugnou o edital e indicou uma resolução do Consuni que garante a participação dos técnicos neste tipo de seleção interna”, explicou Josenilda.

Durante a entrevista, Josenilda também fala sobre os desafios enfrentados como mulher negra, sua rotina na Biblioteca Central, sua contribuição para a formação acadêmica de professores e as conquistas que a levaram ao primeiro lugar em diversos processos seletivos, desde o Enem até o concurso para a Ufal, no qual superou mais de 3.600 candidatos.

Não perca essa conversa inspiradora! Sintonize na Rádio Ufal na próxima segunda-feira, às 11h, e acompanhe a história de Josenilda Lima no programa Ufal e Sociedade.

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