Ufal em defesa da vida realiza segundo ato

Jacqueline Freire - jornalista e Avanny Oliveira – estagiária de jornalismo


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Mesa-redonda debate violência e segurança pública em AL
Mesa-redonda debate violência e segurança pública em AL

O Programa Ufal em Defesa da Vida em seu segundo ato, realizou na manhã desta quinta-feira, 28 de maio, mesa-redonda com o tema: "Violência e Segurança Pública em Alagoas: desafios e possibilidades". Em seguida, foi feito um minuto de silêncio em lembrança às pessoas assassinadas no Estado de Alagoas nos meses de janeiro à março deste ano, que contabilizam 497 mortes. Foram acesas velas em memória das vítimas e inaugurada uma placa, que mostra os índices de assassinatos por mês no estado.

 “Esta é uma forma de darmos visibilidade e produzirmos reflexões críticas sobre as razões que têm levado nossa sociedade à resolução de seus conflitos através da violência”, afirmou a professora Ruth Vasconcelos, coordenadora de Política Estudantil e do programa. O índice de pessoas assassinadas em Alagoas revela números de guerra, de acordo com o presidente do Comitê Nacional de Prevenção e Combate à Tortura da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Pedro Montenegro. Para ele, “a discussão da violência com universitários possibilita que, depois de formados, os acadêmicos possam tomar medidas para combater a situação, que para ele é considerada de 'calamidade pública'”, enfatizou.

Para o secretário Paulo Rubim, não importa que lugar do ranking Alagoas ocupa, em relação à violência, é preciso saber a causa do problema que, na maior parte das vezes, é relacionado à questão social, pois cerca de 90% das mortes estão relacionadas às drogas. “São necessárias políticas públicas para a população”, afirma.

Presentes na cerimônia, além do vice-reitor da Ufal, professor Eurico Lobo, o representante da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, Pedro Montenegro, o presidente do Conselho Estadual de Segurança Pública do Estado, Manoel Cavalcante, e o presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Everaldo Patriota. A comunidade acadêmica da Universidade foi convidada, assim como entidades ligadas à segurança, famílias de vítimas, a imprensa e outros parceiros do programa.

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