Povo Wassu Cocal quer apoio da Ufal


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O professor e pesquisador José Nascimento, da Faculdade de Serviço Social da Ufal, visitou este mês a Aldeia Wassu Cocal, à convite prestando solidariedade aos índios que estão fazendo uma nova retomada de suas terras já reconhecidas pela Funai, mas ainda em posse de fazendeiros da região.

O povo Wassu Cocal, composto de aproximadamente três mil indígenas, necessita da ampliação do seu território para garantir a sobrevivência e a conservação da cultura da tribo. “A insuficiência de terras contribui para o surgimento de uma série de problemas que atinge a comunidade indígena. O problema do desemprego e da falta de uma melhor estrutura da aldeia, relacionados com a insuficiente área de terra cultivada, tem prejudicado sensivelmente os jovens, parte dos quais ficam sujeitos ao consumo de substâncias tóxicas e expostos a prostituição”, explica José Nascimento.

Os membros do grupo estão reivindicando da Universidade Federal de Alagoas o apoio para o desenvolvimento de atividades sociais, culturais e educacionais, inclusive o funcionamento de um curso preparatório para o exame vestibular, para que possam ingressar nos cursos de graduação da Ufal, uma vez que a aldeia já conta com um grande número de jovens com o ensino médio concluído.

Durante a visita os jovens participaram de um banho na Cachoeira Paraíso e dançaram o toré.  O professor Nascimento, e os estudantes que o acompanharam, visitaram e entrevistaram o antigo pajé José Máximo “Tronco Velho dos Wassu Cocal”. O pajé falou sobre a história de perseguições a que foram submetidos, da resistência e da  auto-afirmação étnica e retomada territorial.