Seiscentos alunos pesquisadores iniciam novos trabalhos


- Atualizado em
Solenidade de Abertura da Instalação dos Programas Pibic e Pibiti
Solenidade de Abertura da Instalação dos Programas Pibic e Pibiti

Diana Monteiro - jornalista

“Aqui estão os novos talentos e o futuro da transformação que tanto precisa o estado de Alagoas. Parabenizo a todos vocês por entenderem o que é o papel de uma universidade”, disse a reitora Ana Dayse Dorea ao abrir oficialmente a solenidade de instalação dos Programas Institucionais de Iniciação Científica (Pibic) e de Inovação Tecnológica (Pibit),que atualmente absorve mais de 600 alunos de diversos cursos de graduação, atuando em várias áreas de pesquisa.

A reitora falou dos Programas Pibic e Pibit e do crescimento da pesquisa na Ufal, destacando a importância da iniciação científica para a formação acadêmica, ressaltando, também, o compromisso dos professores orientadores.“O Pibic está em funcionamento desde 1990, e iniciou ofertando 30 bolsas, em parceria com a Universidade Federal de Sergipe. Atualmente são  mais de 600 bolsas de iniciação científica concedidas pelo CNPq, Ufal e Fapeal  para os dois programas, incluindo os bolsistas voluntários”, informou.

A solenidade de instalação dos programas, bastante concorrida, foi realizada na sexta-feira, 14 de agosto,  no auditório Guedes de Miranda, no Espaço Cultural.  Dois convidados proferiram palestras para os pesquisadores: Ronaldo Mota, secretário de Desenvolvimento de Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia,  e Guilherme Plonski, professor da USP e presidente da Amprotec.

Ronaldo Mota enfocou a “Construção do Conhecimento Científico e Tecnológico”, contextualizando a origem do universo, o surgimento da vida e do homem, e das inúmeras personalidades que contribuíram para as ciências de uma forma geral. Guilherme Plonski falou sobre o “O novo papel da academia”, contextualizando as diferentes missões da instituição em cada período histórico.  “A primeira missão da universidade foi a revolução acadêmica; a segunda,  a produção do conhecimento novo que é a pesquisa;  e a terceira missão é inovar, participando ativamente do processo do conhecimento, ou seja,  é a revolução tecnológica e acadêmica”, enfatizou o professor.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Josealdo Tonholo,  ressaltou o quanto a atual gestão da Ufal está pautada na qualidade. Segundo ele, a número de bolsistas,  que passa de dois mil,  nos diversos programas  em funcionamento, revela um  investimento muito mais qualitativo do que quantitativo, acrescentando que a instituição está a frente de muitas universidades no país. “No Campus Maceió, para cada oito estudantes há um bolsista, e no Campus Arapiraca para cada cinco estudantes há um bolsista. Em muitas universidades,  essa relação é de  um  bolsista para cada 12 estudantes”,  enfatizou Tonholo.