Estudantes do ensino fundamental visitam exposição sobre a anistia
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Avanny Oliveira e Roberta batista, estagiárias de jornalismo
Alunos do 9º anos do Colégio Autêntico, do Cleto Marques Luz, visitaram, na última sexta-feira, a mostra fotográfica “A ditadura no Brasil”, que faz parte do projeto “Direito à Vida e à Verdade”, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. A exposição integrou a programação do 5º ato do Movimento Ufal em Defesa da Vida.
A mostra, que estava em exposição na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e que retornará para lá, foi aberta ao público pela primeira vez em agosto de 2006, no corredor de acesso ao plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, e desde 2008 percorre várias cidades do Brasil.
Os painéis recuperam o período de 21 anos em que o país mergulhou na ditadura militar, com imagens que vão desde o 1º golpe de Estado, passeatas estudantis, tanques militares na frente do Congresso Nacional, resistências de grupos da sociedade civil, censura de documentos, violência e tortura, até os grandes comícios populares pelas “Diretas Já”.
Aparecida Silva Guimarães, professora de história, que acompanhou os alunos durante a visita, comentou a importância desta visualização dos fatos para os alunos. “Este tipo de exposição é importante para o estudo do aluno, não só para os acadêmicos, mas também para os estudantes do ensino fundamental. É importante lembrar dos anônimos, de quantos e em quais situações as pessoas foram expostas, conhecer a história dos ‘heróis’ da resistência à ditadura”, afirma a professora. “Esta é uma importante iniciativa da Ufal”, parabeniza.
Entre os 13 alunos que visitaram e exposição, José Elton, de 13 anos, falou da impressão sobre a visita. “Gostei muito dessa exposição, foi sair da sala de aula para aprender mais sobre a história e pude saber mais sobre a ditadura”, afirma.
Ufal em Defesa da vida
O 5º ato do Movimento Ufal em Defesa da Vida contou com programação diversificada entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro, com mesas redondas e a presença de um dos alagoanos anistiados. Alem, de exibição de filmes que retrataram os movimentos de resistência à ditadura militar. O próximo ato acontece no final de outubro.