Reitora visita novo prédio do LCCV que será inaugurado em novembro
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Diana Monteiro e Rose Ferreira - jornalistas
Nesta quinta-feira, 1º de outubro, a reitora Ana Dayse Dorea, o vice-reitor Eurico Lôbo, e representantes da gestão e da Fundepes conheceram as instalações do novo prédio do Laboratório de Computação Científica e Visualização (LCCV), localizado próximo ao Centro de Tecnologia (Ctec), que será inaugurado no dia 19 de novembro.
A equipe visitou o auditório, projetado de forma acessível, com espaços destinados a cadeirantes; biblioteca setorial; salas de aula, de professores e de pesquisa; ambiente de desenvolvimento de ensino laboratório; e a sala colaborativa e de visualização, onde haverá uma tela para visualizar os projetos em 3D.
Na oportunidade, a reitora parabenizou toda a equipe pelo esforço e garra. “O que temos hoje aqui de novo é resultado de um trabalho de muito compromisso, com o apoio da nossa Fundação. Estamos vivenciando uma Universidade nova e eu espero que esse espírito inovador, aguerrido contagie a todos. Esse prédio é prova que basta querer e ter vontade para que as coisas aconteçam”, ressaltou.
O professor Eduardo Setton, coordenador geral do LCCV, corroborou as palavras da reitora explicando que, de fato, este é um trabalho em grupo e que não teria sido possível concluir sem o apoio da gestão. “Das quatro universidades integrantes da Rede Galileu, criada pela Petrobrás, a Ufal foi a primeira a ter seu prédio construído. Isso é um grande trunfo”, comemora.
A Rede Galileu é integrada pela Ufal, Universidade de São Paulo, Universidade Federal do Rio de Janeiro e PUC-RJ, que juntas vêm desenvolvendo projetos em parceria para a construção de soluções dos problemas de engenharia com utilização de matemática de alto nível e computação de alto desempenho.
O LCCV foi criado em 2006 e representa a consolidação de mais de 15 anos de trabalho do Grupo de Pesquisa em Mecânica Computacional da Ufal. Sob a coordenação do professor Eduardo Setton, além da busca constante por técnicas robustas de análise numérica dos problemas de engenharia, o LCCV atua no desenvolvimento de ferramentas computacionais que facilitem a construção de modelos e a visualização dos resultados.
Segundo Eduardo Setton, ao longo desses quatro anos, a Petrobrás investiu recursos da ordem de R$ 10 milhões em infraestrutura para a realização de pesquisas que atualmente contam com participação de 90 pessoas, entre docentes e alunos. “O Laboratório é multidisciplinar e tem participação ativa da Petrobrás nas pesquisas e no intercâmbio de conhecimento através do engenheiro Levi Patrus. É a interface entre a indústria e academia”, enfatiza o coordenador.
Atualmente, dez projetos de engenharia estão em pleno desenvolvimento no LCCV, entre eles, o que trata sobre o Pré-sal. As pesquisas têm que ter respostas rápidas para tomada de decisões importantes. Com esta finalidade, ainda neste mês de outubro, será instalado no LCCV um equipamento importado dos Estados Unidos, considerado o maior computador do Brasil e da América Latina, denominado Cluster.
De acordo com o professor Leonardo Viana, o Cluster equivale a 1.800 computadores comuns. Enquanto um computador comum executa 80 bilhões de operações por segundo, esse equipamento faz até 52 trilhões de operações. As outras universidades que integram a Rede Galileu também estão recebendo o equipamento, consolidando ainda mais as parcerias na geração do conhecimento científico.
O LCCV comporta espaços com várias funções, estando a gestão dos laboratórios sob a responsabilidade do engenheiro Ricardo Vieira, cedido à Ufal pelo Governo do Estado de Alagoas.