Proest debate assistência estudantil com bolsistas

Diana Monteiro –jornalista

O evento abre oportunidades para se discutir a assistência estudantil visando a implementação de ações voltadas aos dois programas. De acordo com a programação, o encontro com os bolsistas do Polo Viçosa será na nesta terça-feira, 1º de junho, e o evento no Polo Penedo está definido para a quarta-feira, dia 2. “No Campus Maceió, onde se concentra a maioria dos bolsistas, estamos aguardando a instalação de uma tenda que foi adquirida pela Proest  com recursos do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) para realizarmos o encontro”, enfatiza  Fátima Albuquerque, coordenadora de Ações Acadêmicas.

Cerca de mil bolsistas integram os programas de Bolsa Permanência e de Bolsa de Desenvolvimento Institucional. O primeiro, nos Campi Maceió e Arapiraca, conta com a participação de 800 alunos e é destinado a estudantes com vulnerabilidade social, diferentemente do segundo. Ambos concedem bolsa no valor de R$ 300,00 e funcionam com recursos do PNAES.

“O Programa de Bolsa de Desenvolvimento Institucional está em funcionamento desde 2009 e é integrado por 115 alunos, oportunizando-os a participação em atividades que seja de interesse da instituição voltadas para o próprio segmento. “Como exemplo, podemos citar os cursos de línguas (espanhol e inglês),  tendo como público-alvo o estudante bolsista, numa parceria com a Faculdade de Letras e a Pró-reitoria de Extensão”, diz Fátima Albuquerque.

Outro exemplo de atividade do Programa de Desenvolvimento Institucional é o Centro de Inclusão Digital do Campus Maceió, numa parceria com o Instituto de Computação. O Centro está instalado onde funcionou o Laboratório de Psicologia e oferece aulas pela manhã e a tarde. As aulas são ministradas por seis bolsistas selecionados do curso de Ciência de Computação.

“Essa mesma atividade está em funcionamento no Polo Viçosa e envolve também na ação, como alunos, filhos de trabalhadores da Fazenda São Luiz onde está instalado o curso de Medicina Veterinária. No Polo Palmeira a ação é extensiva ao programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), numa parceria com a Secretaria de Educação”, informa a coordenadora. Ela acrescenta ainda que já foram selecionados, na sede Arapiraca, mais bolsistas para o Programa.    

Vulnerabilidade Social

O I Encontro de Bolsistas tem levado aos estudantes informações sobre a realidade estudantil das instituições federais e das particulares. De acordo com Fátima Albuquerque, somente 67 por cento dos alunos ingressos nas federais concluem o curso, havendo então, a evasão de 33 por cento. “O PNAES foi criado com foco na vulnerabilidade social incluindo moradia, transporte, alimentação, lazer, esporte, creche, acesso à saúde, assistência médica-odontológica, dentre outras.

O encontro vem fazendo com que o aluno bolsista conheça o perfil do grupo ao qual pertence e as demandas que emergiram a partir das informações obtidas através de um recadastramento feito anualmente pela Proest para implementação das ações, diz Fátima Albuquerque.

Falando sobre o Encontro realizado no Campus do Agreste e da boa receptividade por parte dos alunos, que também passam a conhecer a política estudantil da Universidade Federal de Alagoas, ela diz que uma das constatações é de que em Arapiraca, 60 por cento dos bolsistas já tiveram acesso a algum idioma.  “Como no Polo Palmeira essa ainda não é a realidade,  vamos planejar a nossa intervenção para atendimento à demanda existente”, enfatiza Fátima.

O trabalho voltado às ações acadêmicas tem em sua rotina a parceria da Coordenação de Política Estudantil, coordenada pela professora Ruth Vasconcelos. “Temos que ressaltar a visão ampliada do pró-reitor Pedro Nelson sobre a política estudantil, visando o fortalecimento dessas ações na Universidade Federal de Alagoas”, complementa a coordenadora.