Método Kumon facilita aprendizado
Desenvolvida por professor japonês, técnica de ensino tem beneficiado estudantes e se baseia no tempo e na repetição
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Marcos Rodrigues – Gazeta de Alagoas, 20/06/2010
Quem nunca temeu o resultado da prova de matemática? O "terror" que os números representam para a maioria acabou por definir carreiras, muitas vezes, distantes da área de exatas, onde estão as engenharias e, principalmente, a graduação na própria Matemática.
Talvez por isso poucos saibam que, no dia 6 de maio, foi comemorado o dia da ciência criada por Pitágoras, 500 anos antes da era cristã. A fama de "bicho-papão" vem sendo quebrada pelo curso do Instituto de Matemática da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). For lá, mestres e doutores têm se esforçado para mudar essa visão equivocada que muita gente ainda tem do uso de cálculos matemáticos.
A meta agora é recuperar nos alunos o desejo da descoberta e apresentares conteúdos vislumbrando interagir com as mais diversas especialidades. Em busca desse objetivo, a instituição está cada vez mais mergulhada na descoberta de novos talentos que possam multiplicar a inclusão do conhecimento.
Apoio
Se na academia a postura é de apresentar a Matemática como algo prático e capaz de solucionar os problemas da vida cotidiana, certamente fora dela o método desenvolvido pelo professor japonês Toru Kumon tem ajudado muitos estudantes a eliminar o medo da matéria. Desde os anos 50, quando desenvolveu uma forma própria de aprendizado, suas ferramentas têm auxiliado quem se desconcentre 'entre uma fórmula e um teorema. Com a estudante do 9° ano "Paula Rocha, 14 anos, tem sido assim. Ate dois anos atrás, quando tinha como obrigação aprender no ritmo imposto pela escola, ela reconhece que nem sem pré acompanhava a matéria. C resultado eram notas que não ultrapassavam a média 5. Foi a que sua mãe, ao ler sobre o Kumon, procurou ajuda.
"Desde que entrei aqui tenho me identificado com o método e meu desempenho mudou. Come ele se baseia no tempo e na ré petição, tenho me sentido mais segura e consigo resolver os problemas com mais rapidez. Ago rã tenho conseguido obter notai mais altas e manter a média 8 Em outras disciplinas, como Física, também tenho conseguido boas notas", relatou a estudante.
Sua mudança de atitude em relação à disciplina foi notada pelos professores. E depois desse tempo trabalhando com o método japonês, ela reconhece que, ao contrário de antigamente, tem dedicado maior tempo à Matemática do que a disciplinas mais teóricas. Não só sua concentração melhorou, mas também a interação em sala de aula "Consigo até terminar as provas antes do tempo estipulado", revelou Paula. Ela ainda não se decidiu sobre o curso que vai escolher futuramente. "Talvez Direito", comentou. Entretanto, reconhece que não descartará áreas que envolvam cálculos. "Não decidi nada, mas não porque tenho medo de estudar cálculo", diz a adolescente, um dos destaques do Kumon Gruta.