Congresso Acadêmico: momento de aprendizagem e troca de saberes
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Diana Monteiro –jornalista
Cerca de quatro mil inscrições em minicursos e palestras foram registradas esta semana para o VII Congresso Acadêmico, que no período de 18 a 23 de outubro envolverá a comunidade acadêmica dos Campi Maceió, Arapiraca e do Sertão na mostra da produção científica da Universidade Federal de Alagoas.
O vice-reitor Eurico de Barros Lôbo Filho, coordenador da Comissão Organizadora, diz que o evento é aberto também a comunidade em geral e, ao promover inúmeras atividades em todas as áreas de conhecimento, tem se consolidado, a cada edição, como um rico momento de aprendizagem, debates e troca de saberes.
Em 2009, o Congresso Acadêmico registrou a participação de 2.470 pessoas, e, para 2010, a previsão é que esse número chegue a mais de seis mil participantes. “A Universidade Federal de Alagoas, ao se expor perante a sociedade mostrando a sua produção com excelência acadêmica tendo como foco a inclusão social, reforça o seu espaço de geração do saber e leva ao conhecimento da comunidade o seu papel estratégico para o desenvolvimento do Estado em praticamente todas áreas de pesquisa” afirma Eurico Lôbo.
A exemplo das edições anteriores, o VII Congresso Acadêmico tem como tema central "Excelência Acadêmica com Inclusão Social”. Durante uma semana, várias atividades serão realizadas. Dentre elas, apresentação de trabalhos distribuídos nas categorias: monografia, trabalho de extensão, pesquisa, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), palestra, mesarredonda, minicurso, oficina, e também uma dinâmica programação artístico-cultural.
Eurico Lôbo acrescenta que a programação envolve todas as unidades acadêmicas com atividades descentralizadas e diversificadas nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. “As atividades são descentralizadas, mas compartilhadas. Este ano durante o evento estará ocorrendo também o Congresso Nacional de Epistemologia”, informa o vice-reitor.
Sobre os critérios de avaliação dos trabalhos, o professor diz que a produção científica das áreas de ensino e de extensão serão avaliadas por comissões técnicas formadas pelas unidades acadêmicas. Para as pesquisas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic), a avaliação é feita por um comitê composto por consultores externos atendendo a uma exigência do Programa CNPq/Ufal.
O Congresso Acadêmico foi criado na primeira gestão da reitora Ana Dayse e do professor Eurico Lôbo e a cada ano vem se adequando as orientações da comunidade. O vice-reitor Eurico Lôbo ressalta que o novo formato, com realização de eventos centrais como parte da programação geral, foi implantado a partir da edição 2008. “Percebemos a importância da definição de algumas mudanças. Mudanças essas que só vieram reforçar ainda mais o papel da universidade e o seu compromisso com a sociedade local”, diz o coordenador.
Eurico complementa que é preciso atrair a sociedade para conhecer a Ufal como espaço de debates, de geração de conhecimento. “Queremos que a universidade seja o principal elemento catalisador para o desenvolvimento social, cultural e econômico de Alagoas. É preciso que a comunidade saiba também que a instituição tem preparado recursos humanos qualificados para esse desenvolvimento”, enfatiza ele.
Sobre a participação da comunidade universitária dos três Campi - Maceió, Arapiraca e do Sertão - Eurico diz que é fundamental o engajamento de professores, coordenadores e pesquisadores no evento. “Reforço o convite a todos e ressalto que é importante que a comunidade acadêmica programe as suas atividades e não perca a oportunidade de participar desse momento tão rico de formação cidadã”, reforça o vice-reitor e coordenador do evento.