Engenharia de Petróleo: atividades complexas e desafios tecnológicos na cadeia de petróleo
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Dotado de uma estrutura que possibilita a versatilidade profissional nas áreas de geologia, processos de produção, gestão e economia da cadeia do petróleo e gás, engenharia de reservatório e engenharia de poço; o curso de Engenharia de Petróleo é mais um dos quatro novos cursos oferecidos pela Universidade Federal de Alagoas no PSS 2011.
Segundo o coordenador do Projeto Pedagógico do Curso, professor Eduardo Setton, a Engenharia de Petróleo trata da produção de hidrocarbonetos, cuja extração permite a produção de importantes derivados que são utilizados como fonte de energia pela humanidade. O Engenheiro de Petróleo atua então nas diversas etapas do processo de exploração e refino do petróleo, que vão desde a descoberta da jazida até sua extração e transformação em produtos de maior valor agregado e de interesse para a sociedade, tais como: gasolina, querosene, diesel, lubrificantes, entre outros.
Com duração mínima de 5 anos e máxima de 8 anos, o Curso de Engenharia de Petróleo oferta 40 vagas com entrada para o segundo semestre de 2011. Ao todo são 69 disciplinas obrigatórias, 17 eletivas, estágio curricular e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) obrigatórios.
"No início do curso, o aluno terá foco em disciplinas que englobam a matemática, física, química e informática, entre outras, as quais irão fornecer conhecimentos necessários para sua evolução para as disciplinas de formação em engenharia", destaca o coordenador. Já a formação profissional específica em Engenharia de Petróleo envolve disciplinas sobre geologia, engenharia de reservatório, engenharia de poço, engenharia do gás natural, tecnologia de operação de plataformas onshore e offshore, processos de produção e processamento do petróleo, meio ambiente, entre outras.
O curso, que nasceu com incentivo do programa REUNI do Governo Federal, é integrado ao Centro de Tecnologia (CTEC) e vai utilizar a infraestrutura já existente, incluindo os laboratórios, como o LCCV e o Laboratório de Estrutura e Materiais. Segundo Setton, novas instalações estão sendo construídas, que contarão com oito novos laboratórios, três laboratórios de Informática, oito salas de aula e doze salas de professores. A obra já foi iniciada e a previsão de conclusão é para o final de 2011.
Perfil do aluno e estrutura de apoio
O perfil do estudante de Engenharia de Petróleo engloba aptidão para absorver e desenvolver novas tecnologias, atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, vasto interesse em novidades tecnológicas, perfil dinâmico e empreendedor, além do constante aprimoramento e atualização de conhecimentos.
Além da estrutura e disciplinas ofertadas, o aluno de Engenharia de Petróleo contará ainda com programas de apoio, a exemplo do Curso de Nivelamento, voltado aos recém ingressos nas engenharias visando promover uma melhoria no desempenho acadêmico, promovendo desta forma sua integração e participação em atividades acadêmicas. O Curso de Nivelamento também apresenta a estrutura acadêmica e administrativa da Universidade, a infraestrutura e avalia o conhecimento dos novatos nas matérias exatas.
Os alunos contam ainda com o Programa de Orientação Acadêmica (PROA), que visa promover o desempenho dos alunos através de orientadores acadêmicos os quais irão acompanhar e orientar os novos discentes; Programa de Monitoria, onde o aluno tem a possibilidade de desenvolver atividades de ensino-aprendizagem em disciplinas supervisionadas por professores orientadores.
Mercado de trabalho
Para o professor Setton, o mercado de trabalho encontra-se em alta para o Engenheiro de Petróleo por conta da expansão da produção petrolífera brasileira e das expectativas geradas com a descoberta das reservas do pré-sal.
Altos investimentos estão sendo aplicados no setor de petróleo e gás, fato que vem gerando muitas oportunidades de emprego. O Engenheiro de Petróleo pode atuar em empresas operadoras ou prestadoras de serviço, bem como na fabricação e manutenção de equipamentos para o setor e nas agências reguladoras e institutos de ensino e pesquisa.