Instituto de Geografia se integra às ações de prevenção à dengue no Campus Maceió
A professora Silvana Quintella, vice-diretora do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema), representou a unidade acadêmica na reunião desta quinta-feira, 7, promovida pela Coordenadoria de Qualidade de vida no Trabalho, na discussão e definição de estratégias de sensibilização direcionadas à comunidade universitária nas ações preventivas contra a proliferação do mosquito Aedes Aegypti, causador da Dengue.
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Diana Monteiro – jornalista
Através de relat'roio foi constatado que a ação humana é o principal motivo da proliferação de larvas de mosquito no Campus Maceió. Serão desenvolvidas ações para um trabalho de sensibilização através do Grupo de Estudo, sob a coordenação de Rosineide Duarte (CQVT), da Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho, com a orientação do epidemiologista Celso Tavares.
A profesora Silvana Quintella informou que o Instituto de Geografia já desenvolve estudos sobre a dengue, com ações no município de Arapiraca. “A Geografia tem um papel importante nessa problemática. Reunirei nossos docentes para discutir o engajamento em ações”, frisou a professora.
A próxima reunião do Grupo de Estudo está marcada para a quinta-feira, dia 21, no horário das 14 às 16, na Progep. A coordenadora Rosineide Duarte informa que será reforçado o convite ao Instituto de Matemática.“No que compete à Ufal estamos iniciando o trabalho objetivando o envolvimento da comunidade acadêmica através de suas unidades representativas, pois sabemos que quanto maior a participação, mais positividade terão as ações,” disse Rosineide. Outras unidades já foram convocadas e o grupo está trabalhando na elaboração de um relatório sobre a situação da Dengue no Campus Maceió.
Até o final de outubro, o Relatório será apresentado na reunião coletiva de diretores de unidades com a reitora Ana Dayse e vice-reitor Eurico Lôbo. “A participação do grupo na reunião objetiva não só esclarecer a todos, como também estimular a participação da comunidade acadêmica no processo de sensibilização dessa problemática que ainda acomete o campus Maceió”, enfatiza Rosineide Duarte.
Numa primeira inspeção feita em setembro último pelo Serviço de Endemia da Secretaria Municipal de Saúde foram detectados mais de 50 focos na área entre a Reitoria e o Hospital Universitário, tendo como principal motivador a ação humana, devido ao acúmulo de água dos aparelhos de ar condicionado, recipientes de alimentos (quentinhas) e copos descartáveis jogados ao relento.
Paralelo às reuniões semanais, o Grupo de Estudo vem discutindo estratégias e acompanhando as ações de identificação, eliminação e tratamento de focos com larvas do mosquito em todo campus, que conta com a participação do Serviço de Endemia da Prefeitura de Maceió e da Superintendência de Infraestrutura da Ufal.