Pessoas com deficiência visual praticam judô no campus

Pondo em prática aquele que é um dos intuitos da Universidade Federal de Alagoas, de levar até a sociedade as atividades produzidas dentro de suas instalações, ajudando-a no seu desenvolvimento social, o curso de Educação Física realizou durante esta sexta, 22, atividades com pessoas com deficiência visual.


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a oficina de judô é fruto de ações do Grupo “Mexa-se”.
a oficina de judô é fruto de ações do Grupo “Mexa-se”.

William Correia – estudante de Jornalismo

A “Oficina de Judô e Bocha Adaptados”, que faz parte VII Congresso Acadêmico, possibilita a prática de esportes pelos alunos da Escola Estadual de Cegos Cyro Accioly, que mantém atividades de reforço escolar, recreação e acompanhamento psicológico a 120 pessoas, entre crianças e adultos, portadoras de deficiência visual.

Na oficina, que também conta com a participação de pessoas sem nenhum tipo de deficiência física, os alunos são estimulados à prática de esportes acompanhados pelos monitores Isaac Lourenço (bolsista) e Tenildo Lopes (voluntário), que a todo o tempo estão auxiliaram aos participantes.

Walter Simões Junior, professor da escola convidada, se sente satisfeito com a iniciativa da Ufal. “É uma excelente maneira de aumentar a autoestima dos nossos alunos, que sentem dificuldade de socialização. Pelas barreiras ao acesso a determinadas atividades, eles acabam privados de simples direitos, como o da prática de esportes”, diz Simões, que lembra que os alunos também participam de atividades esportivas por meio de programa implantado na Escola Cyro Accioly.

Entretanto, atividades não são limitadas apenas ao período do Congresso Acadêmico: a oficina de judô é fruto de ações do Grupo “Mexa-se”, que faz parte do Núcleo de Esportes do departamento de Educação Física da universidade. As atividades são periódicas, e qualquer pessoa interessada em participar, que tenha alguma deficiência, ou não, deve procurar o prédio do curso no Campus Maceió.