Universidade se prepara para receber novos secretários-executivos
Uma das profissões mais recentes na Ufal, o cargo de secretário-executivo já é ocupado por 28 servidores. A categoria só começou a entrar na Universidade em 2006, ano em que houve o primeiro concurso para o cargo. Neste ano, a Ufal lançou edital de concurso para mais cinco vagas para o cargo nos Campi Maceió e Arapiraca.
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Jhonathan Pino - jornalista
Entre as exigências do secretário estão assessorar direções, gerenciando informações, auxiliando na execução de tarefas administrativas e em reuniões; controlar documentos e correspondências; atender usuários externos e internos; organizar eventos, viagens e prestar serviços em idioma estrangeiro.
No caso da Ufal, o secretário ainda é responsável por assessorar nas atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade. Entre os requisitos exigidos, publicados no Edital 136, estão ser portador de certificado de conclusão de curso de Secretariado, ou possuir qualquer curso superior e comprovar ter exercido a profissão por cinco anos ininterruptos ou dez anos intercalados.
Secretária por formação, Mônica Bernardo faz parte da última turma de secretários-executivos admitidos pela Ufal. Junto a ela, mais 11 servidores inauguraram o cargo nas unidades acadêmicas da Universidade. Mônica tomou posse na Faculdade de Economia, Contabilidade e Administração (Feac) em julho de 2008. Ainda com cara de adolescente, a secretária sofreu um pouco com a adaptação do novo trabalho. “No início tudo que eu fazia tinha que passar pelo crivo do diretor da unidade, mas com o tempo fui ganhando credibilidade”, diz Monica.
Cícero Fenando trabalhava no setor privado há seis anos quando passou no primeiro concurso para secretários executivos em 2006 na Ufal. Naquele ano, dos 17 classificados, 15 eram formados em Letras/Inglês, entre eles o Fernando. “Mesmo com o edital sem especificar o tempo de trabalho, o primeiro colocado, Deywid Melo, teve que entrar na justiça para tomar posse; os outros foram favorecidos pela jurisprudência”, diz Fernando.
Universidade incentiva congressos da categoria
Anualmente a Ufal organiza o Fórum dos Secretários da Ufal, onde é aberto espaço para que os secretários e assistentes administrativos troquem experiências e conheçam mais a estrutura da Universidade. Mas, conforme Fernando, ainda falta uma maior objetividade no evento. “Eu conversei com a organização para que no próximo ano fosse feita uma comissão para direcionar o que seria mais interessante de ser abordado e servisse para o nosso dia a dia. Um tema interessante seria a padronização da redação oficial na Ufal, que precisa ser discutido, pois cada unidade faz de uma forma diferente”, ressalta Fernando.
Os secretários ainda participam do Congresso de Secretárias das Universidades Brasileiras (Consub), que acontece a cada dois anos e teve a participação de sete servidores da Ufal em Porto Alegre, em setembro deste ano. Apesar do nome feminino, o Congresso tem participação massiva de secretários do sexo masculino. “Atualmente existem cinco secretários executivos homens na Ufal, e lá no Congresso, somos quase metade do público: não existem mais estigmas quanto ao gênero,” explica Fernando sobre a superação do preconceito de sexo na categoria.
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