Nova técnica de coleta faz país se voltar para Alagoas
As convicções religiosas, o medo de contrair doenças ou mesmo de agulhas são alguns empecilhos à doação de sangue para o cadastro de doadores de medula óssea. A consequência é o número reduzido de voluntários para o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), onde quem necessita desse transplante pode encontrar um doador compatível.
- Atualizado em
Por Bleine Oliveira
Gazeta de Alagoas, Domingo, 28 de novembro
Diante dessa situação, o surgimento de uma nova técnica de coleta de material para o exame que analisa o código genético do doador, é motivo de comemoração. É assim com a coleta com o Swab Bucal, uma haste flexível. A capital alagoana foi escolhida pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), em parceria com a Fundação Icla da Silva, para executar o projeto piloto que testou o swab bucal, como novo método provável para coleta de DNA nos hemocentros brasileiros.
Capital alagoana foi escolhida pelo Instituto Nacional do Câncer, em parceria com a Fundação Leia da Silva, para executar projeto piloto. Até agora essa coleta tem sido feita com o sangue do doador. "O swab é um método rápido, fácil e barato, além do que muita gente não gosta de doar sangue", afirma o chefe do Laboratório de DNA Forense e Diagnóstico Molecular da Universidade Federal de Alagoas, professor doutor Luiz António Ferreira da Silva.
Leia mais: Fundação leva o nome de criança alagoana