Museu Théo Brandão prossegue com programação especial de carnaval
- Atualizado em
Jacqueline Batista - jornalista
Com o ritual de batizado do boi de carnaval, o Museu Théo Brandão iniciou, no dia 17 de fevereiro, a programação carnavalesca. O vaqueiro do boi Lacrau comandou a cerimônia, que teve início com uma toada cantada pelo diretor do Museu Wagner Chaves, seguida do batismo realizado pelo carnavalesco Gil Lopes. Depois da consagração, foi aberta a exposição “Brincando de boi”, composta pelo boi batizado e mais quinze bois em cerâmica, pintados pelo artista Gil Lopes. A mostra ficará disponível ao público até o dia 31 de março.
O nome do boi batizado foi escolhido através de uma enquete votada pela internet e na urna que ficou disponível aos visitantes do Museu até o final do mês passado. O nome mais votado foi o Boi das Alagoas. As outras opções foram: Boi Estrela, Boi Sururu, Boi Brandinho e Boi Crioulo.
Até o final do mês, serão realizados mais eventos do projeto “Carnaval que nos convém”, promovidos pelo MTB e a Pró-reitoria de Extensão (Proex). Entre os dias 21 e 25 de fevereiro, haverá oficinas gratuitas de frevo, máscara e boi de carnaval.
Na última quarta-feira, 23, foi a vez do sarau erótico-carnavalesco do projeto “Papel no varal”, idealizado pelo professor Ricardo Cabús. Nesta quinta-feira, 24, às 18h30, o Museu vai realizar o Mugunzá Cultural “Carnaval em perspectiva”, uma mesarredonda, com a participação da professora do Curso de Dança da Ufal, Nadir Nóbrega, que vai apresentar o tema “Os blocos afro-baianos: criações de negros, lugares de aprender”. O pesquisador Daniel Reis, do Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, do Rio de Janeiro, vai discutir a pesquisa “Os circuitos da Mamãe: entre o Museu e a folia de carnaval”. Já o professor Bruno César Cavalcanti, do Curso de Ciências Sociais da Ufal, vai apresentar a “Trajetória do carnaval de rua de Maceió: do popular ao massivo”.
A programação carnavalesca se encerra na sexta, 25, a partir das 20h30, com o desfile do bloco Filhinhos da Mamãe, criado pela Associação Teatral das Alagoas (ATA). A concentração começa no pátio do Museu e depois segue em direção à Igreja Nossa Mãe do Povo, no Jaraguá.