Ridesa reúne núcleos de inovação tecnológica para discutir patenteamento de pesquisas
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Nesta sexta-feira, 13, representantes de 10 universidades federais estarão reunidas na Ufal para articular estratégias no desenvolvimento e patenteamento das pesquisas na indústria sucroalcooleira. No evento estarão os reitores, os coordenadores do Núcleo de Inovação Tecnológica das universidades e programadores de melhoramento genético envolvidos no programa da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro (Ridesa).
O evento foi organizado com o intuito de discutir as parcerias realizadas entre as Instituições Federais de Ensino Superior com as empresas multinacionais no melhoramento genético da cultura da cana-de-açúcar. “A gente sentiu a necessidade de unir o grupo para formar as parcerias entre as Universidades e as empresas”, destaca Silvia Uchôa, coordenadora do Núcleo de Tecnologia da Ufal.
Programação
Durante o período da manhã, a partir das 9h, a reitora Ana Dayse, presidente da Ridesa, fará a abertura do evento. Logo depois, o professor Marcos Sanches Vieira, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) fará uma apresentação explicando o que é a Ridesa.
Em seguida, os professores Geraldo Veríssimo, da Ufal, Marcio Henrique Pereira, da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e Paulo Ignácio Fonseca, da UFSCar abordarão os procedimentos para a pesquisa, o patenteamento e a legislação no melhoramento genético da cana-de-açúcar.
No período da tarde, os participantes do evento participam de uma mesa redonda para discutir a Política de relacionamento entre universidades federais com empresas multinacionais para desenvolver engenharia genética em cana-de-açúcar através de marcadores moleculares, prospecção de genes de interesse e transformação genética. A mesa será coordenada pelo Pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Josealdo Tonholo.
Além da Ufal, UFSCAR e UFV, os participantes serão provenientes das universidades federais de Goiás, Mato Grosso, Rural de Pernambuco, Rural do Rio de Janeiro, Piauí e Sergipe.
Sobre a Ridesa
A Ridesa nasceu do antigo Programa Nacional de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar (Planalsucar), programa do governo federal que, em 1990, foi assumido por um grupo de universidades federais. Em 20 anos de história, foram desenvolvidas 59 variedades de cana-de-açúcar, que, somadas às 19 produzidas pelo Planalsucar, hoje correspondem a 58% da área de cana plantada no país. Atualmente, a Rede conta com 246 profissionais de uma equipe multidisciplinar, 89 professores e pesquisadores, 62 técnicos agrícolas, 75 técnicos operacionais e 20 administrativos.
A Universidade Federal de Alagoas tem uma posição privilegiada na Ridesa, por conta do Banco de Germoplasma, criado em 1966 pelo Sindaçúcar/AL e herdado em 1990 pela Ufal. Nesse Banco, localizado na Serra do Ouro, no município de Murici, estão armazenados os recursos genéticos do PMGCA, com 2.600 tipos de cana (dentre espécies e híbridos).