Edição do Enem deste ano bate recorde, com mais de 6 milhões de inscrições


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Exatamente 6.221.697 estudantes inscreveram-se para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, marcadas para os dias 22 e 23 de outubro. Por mais um ano consecutivo, a região Sudeste, com 2.312.312 inscritos, apresentou o maior número de participantes, seguida do Nordeste, com 1.903.135. A região Sul apresentou 780.802 inscritos, seguida do Norte, com 651.995 e do Centro-Oeste, com 573.453.
 
A partir deste ano, as vagas de todos os cursos de graduação da Universidade Federal de Alagoas serão preenchidas através do Enem. “O aluno fará a prova do Enem e depois, no mês de janeiro, fará inscrição no Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Por isso é muito importante que todos os alunos que se inscreveram para o Enem realmente façam a prova, pois do contrário só terão uma nova chance de entrar na Ufal em 2013”, esclarece José Carlos Almeida, diretor do Núcleo Executivo de Processos Seletivos (Neps) da Ufal, antiga Copeve.
 
Através do SiSU, será possível aos estudantes acompanhar a atualização ponto de cota de sua nota e verificar as possibilidades de quais cursos ele tem potencial de ser aprovado. “A novidade deste ano é que o aluno só poderá escolher duas opções de cursos de duas universidades diferentes ou da mesma universidade”, explica o professor.
 
O único procedimento diferenciado é com o curso de Música. “Os candidatos ao curso de Música da Ufal farão a prova do Enem, porém eles também devem se inscrever no processo seletivo da Copeve para fazer a prova de habilidades do curso; caso ele não consiga êxito, o aluno poderá se inscrever no SiSU juntamente com os outros alunos”, ressalta José Carlos. Esse diferencial para os alunos de Música se deve a não contemplação de provas práticas no processo seletivo do Enem.
 
O Enem deverá gerar uma economia de R$ 2 milhões nos custos do processo seletivo da Ufal, que também não será responsável pelo processamento de dados dos candidatos. Porém, segundo José Carlos, há sinalização para que as próprias universidades sejam responsáveis pela logística da aplicação destas provas.
 
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