Mestranda recebe Prêmio Nacional de Engenharia Química

A Associação Brasileira de Engenharia Química (Abeq), com o patrocínio da Braskem S.A., promoveu o Prêmio Nacional de Pós-Graduação - Braskem/Abeq, com o objetivo de apoiar o avanço da ciência e da tecnologia, por meio de trabalhos de desenvolvimento e pesquisa de alto nível e relevantes para o país. Sua primeira edição ocorreu em 1999 e, desde então, vem premiando, anualmente, trabalhos inovadores nas mais diversas áreas, com a participação de estudantes e pesquisadores de todas as regiões brasileiras.


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O Prêmio Nacional tem como objetivo apoiar o avanço da ciência e da tecnologia
O Prêmio Nacional tem como objetivo apoiar o avanço da ciência e da tecnologia
Julianne Leão – estudante de Jornalismo
 
Desenvolvido no Grupo de Catálise e Reatividade Química (GCAR), durante o mestrado no Programa de Pós-graduação em Engenharia Química da Ufal (PPGEQ), o trabalho da estudante Jailma Barros dos Santos conquistou o primeiro lugar do Prêmio. Intitulado 'Projeto de solubilização, hidrólise e degradação da celulose e derivados em presença de catalisadores metálicos a base de Sn (IV)', o projeto foi orientado pelos professores Simoni Plentz Meneghetti e Mario Roberto Meneghetti e concorreu na categoria Mestrado.
 
A meta principal do trabalho é utilizar a biomassa para produzir produtos químicos de interesse industrial, a partir de uma matéria-prima renovável. A produção desses insumos químicos a partir de uma plataforma sustentável visa substituir ou complementar alguns produtos obtidos de fontes não-renováveis, como o petróleo. “Produtos renováveis são procurados no mundo inteiro e a biomassa é o carro-chefe”, complementa a orientadora do projeto, Simoni Meneghetti.
 
Na linha de pesquisa de “sistemas energéticos e o meio ambiente”, o objetivo do PPGEQ é qualificar e capacitar profissionais para difundir conhecimentos, além de propor soluções para assuntos relacionados a processos químicos, bioquímicos e energéticos a âmbito regional, buscando dimensionar e equacionar suas implicações ao meio ambiente, promovendo discussão e criação de massa crítica que contribua para o desenvolvimento sustentável na região, através do desenvolvimento de tecnologias limpas e/ou mais eficientes no aproveitamento dos recursos naturais, sem prejuízo ao meio ambiente e às populações futuras.
 
A estudante Jailma faz parte do Grupo de Catálise e Reatividade Química (GcaR), que conta atualmente com 80 pessoas, entre pesquisadores e estudantes, e contempla todos níveis de formação (da iniciação científica ao doutorado), com abrangência em diversas áreas do conhecimento tais como Química, Engenharia Química, Farmácia e Física.
 
A orientadora Simoni Meneghetti se orgulha: “Nós, do GcaR, estamos muito satisfeitos com essa conquista, que é fruto de um trabalho em equipe, mas com destaque ao imenso esforço e dedicação da Jailma, que iniciou essa linha de pesquisa no grupo. Esse início representa desenvolvimento de metodologias desde a reação até a detecção dos produtos obtidos!”