Alunos do Instituto de Computação lançam primeiro site de leilões de Alagoas

Sidney Vilaça e Filipe Carlos são os nomes dos mais novos empreendedores do mundo digital alagoano. Alunos de Ciências da Computação, eles utilizaram os conhecimentos adquiridos no curso para auxiliar num negócio ponto.com. O site Kuase de graça é mais uma possibilidade lúdica e de compras criado pelos estudantes como forma de montarem seu próprio negócio.


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Sidney Vilaça e Filipe Carlos criam novas regras para leilões virtuais
Sidney Vilaça e Filipe Carlos criam novas regras para leilões virtuais

Jhonathan Pino – jornalista

Já no iníco da Web 2.0, sites como o Mercado Livre colocaram consumidores diante de outros consumidores, fazendo negócios de seus produtos sem intermédio de lojas varejistas; logo depois houve a popularização dos sites de comparação de preços - como o Buscapé - e de compras coletivas, como o Groupon. Todos com uma característica em comum: unir a diversão aos bons negócios para os consumidores.

Mas outra categoria, ainda mais lúdica de comércio eletrônico está ganhando as telas de milhões de usuários: trata-se dos sites de leilões, em que os usuários participam de leilões virtuais e arrematam mercadorias a preços simbólicos. Neles, os vencedores não são aqueles que dão lances altos, mas os usuários que tem paciência para acompanhar centavo a centavo a duração do leilão. 

Iniciado em setembro deste ano e já com vários depoimentos de ganhadores, o Kuase de Graça é o primeiro site de leilões do Estado, criado por dois jovens estudantes que não querem ter patrão: "Eu nunca quis trabalhar para ninguém, tenho uma outra empresa só que num segmento diferente, então quis aproveitar o conhecimento adquirido no curso para fazer algo. Como eu tinha conhecimento dessa atividade, resolvi fazer uma modalidade diferente", diz Sidney Vilaça ao abordar a origem do site e revelar uma regra inédita para sites de leilões. "Ao contrário dos leilões tradicionais, os preços dos produtos do Kuase de Graça podem descer e, algumas vezes, em vez de pagar pelo produto, o usuário recebe a mercadoria e o dinheiro do valor arrematado", explica o estudante.

É o que aconteceu com um HD externo, que foi arrematado pelo valor de R$ -4,80. Isso mesmo!  O site pagou ao usuário para que recebesse o produto, quando o mesmo custava R$ 149,00 no mercado. Mas como é que funciona o site? Será que em vez de dar lucro, os estudantes não vão ter prejuízo? Sidney falou que no início sim, mas que logo, com a popularização do site, o negócio dará certo.

Como participar?

Como o próprio site explica, para participar dos leilões, o usuário tem que comprar créditos que serão utilizados nos lances. Mas existem dois tipos de leilões: o progressivo e o regressivo. Em ambos, há o dia e horários definidos para começar o leilão de determinado produto. No momento em que inicia o leilão, o tempo decresce, e a cada novo lance dado, ele volta para 15 segundos e volta a decrescer novamente. Ganha o usuário que der o ultimo lance antes do cronometro zerar.

No caso do leilão progressivo, a cada lance, o valor do produto aumenta apenas R$ 0,01; no regressivo o preço diminui na mesma proporção. "Ainda existem algumas promoções a exemplo o ranking, onde o usuário que convidar mais amigos, através do site, ganhará 100 lances no fim de cada mês, além de receber R$ 10,00 em créditos na primeira compra de cada amigo indicado. Como também existem leilões exclusivos para aqueles usuários que ainda não tiveram arremates", ressalta Sidney. No site, além de produtos de tecnologia, é possível ver utensílios de beleza e eletrodomésticos sendo leiloados.