Pesquisa e tecnologia são temas da abertura de Congresso Acadêmico
- Atualizado em
William Correia – estudante de Jornalismo
A VIII edição do Congresso Acadêmico foi aberta na manhã desta segunda-feira, 17, com a presença de professores dos campi do interior e da capital, estudantes, técnicos e organizadores do maior evento científico da Universidade. A cerimônia no auditório da Reitoria contou com a conferência “Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Universidade no Século XXI”, ministrada pela professora Célia Marques Telles, da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Como tradição das edições do Congresso, oito atividades estarão em curso paralelamente ao evento principal, e os seus organizadores formaram a mesa deste primeiro dia. Além da reitora Ana Dayse Dorea e do vice-reitor Eurico Lôbo, estiveram presentes Anderson Dantas, Pró-reitor de Graduação, Silvia Uchôa, coordenadora do XXI Encontro de Iniciação Científica, José Roberto Santos, coordenador da X Semana de Extensão Universitária, Teresa Ataíde, representante das unidades acadêmicas, Cláudia Milito, que coordena a VII Semana de Empreendedorismo, e Ismael Domingos, representante da comunidade africana e da VII Semana de Cultura Africana.
Complementando a diversidade que caracteriza o Congresso Acadêmico, houve espaço para cultura na abertura do evento. Mário Marochi promoveu um recital de piano e uma das alunas da comunidade africana recitou um poema representativo da luta dos negros pela defesa do seu continente. Tudo isso no sentido de reforçar o convite à participação nas diversas atividades programadas. “Preparamos uma semana rica e que possibilita a todos participarem, disse Eurico Lôbo. “Vamos conhecer a atuação da unidade vizinha e o trabalho do colega”, convidou o vice-reitor.
O momento foi de relembrar as edições anteriores do evento e de fortalecer a importância de um encontro desse porte. “O primeiro congresso foi pensado como forma de unir toda a Universidade em uma ocasião que mostrasse o principal fruto de sua existência: a produção científica”, destacou Ana Dayse. “Estamos atingindo a maturidade com mais esta realização”, completou Silvia Uchôa, ao apontar que, atualmente, 505 bolsas de iniciação científica estão em atividade na Ufal.
Com o mesmo direcionamento, José Roberto pontuou as fases do programa de extensão da Ufal ao longo dos anos. Segundo o coordenador, em 2003, primeiro ano do evento, 70 trabalhos foram registrados. “Este ano passamos da marca de 800, com mais de 500 sendo apresentados”, comemorou.
Pesquisa e tecnologia
Abordando a temática principal do evento, Excelência Acadêmica com Inclusão Social, a professora Célia Marques falou sobre pesquisa e tecnologia com direcionamento para o âmbito da docência. Para isso, empenhou-se em mostrar aos presentes a importância da inovação tecnológica para as áreas de Letras e a Linguística. Ela explicou como diferentes meios físicos e formas técnicas, ligados ao tripé ensino, pesquisa e extensão, possibilitaram transformar a forma como se vê o setor atualmente.
Como um dos muitos exemplos, a professora destacou a utilização de audiolivros com a intenção de facilitar a inserção social. “São a pesquisa, a observação e a aplicação de métodos que levam ao produto final, ou seja, à inovação tecnológica”, disse Célia Marques, lembrando a dedicação de Leonardo da Vinci na construção de um modelo de asa-delta. Segundo a professora, assim como todos que se envolvem na produção científica, ele precisou passar por esse processo que ela considera como básico para a criação.