Sábado movimentado na Bienal do Livro
Na manhã deste sábado, 22, teve inicio a V Bienal Internacional do Livro de Alagoas, no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Maceió. Em pleno sábado de sol, a população maceioense trocou as praias por um roteiro um pouco mais “alternativo” e entregou-se as letras. O público presente, além de conferir os últimos lançamentos literários, pôde participar de palestras, oficinas e mesas redondas.
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Por Thalita Chargel, estagiária de jornalismo
Veja os destaques da manhã de sábado:
Auditório
Na palestra “Bibliotecas Públicas e Escolares: espaços multiculturais e de estimulo à leitura”, a professora Wilma Nóbrega presidente da associação alagoana de bibliotecários, enfatizou a importância das bibliotecas para a sociedade civil, valorizando sobre tudo as minorias culturais nacionais. Relatou a experiência da “Biblioca”, construída em parceria com os alunos de arquitetura do Cesmac e curado por adolescente de uma aldeia indígena alagoana, onde índios liam índios.
Sala Luitgarde Barros
Foi realizada a oficina “Dez anos a mil” com o co-autor do e-book homônimo,Vitor Almeida. Vitor compartilhou a experiência de lançar um e-book e comentou as vantagens sobre o livro tradicional, ressaltou que, além do baixo custo de produção a facilidade na hora de distribuir os e-books tem atraído cada vez mais os jovens autores (e leitores) para os formatos digitais. Como exemplo disso ele usou o seu próprio livro Dez anoz a mil, disponível em diversos formatos digitais no site www.dezanosamil.com.br que já teve mais de 200mil acessos e 3mil downloads.
Sala José Marques Melo
Animação deu o tom da oficina de contadores de história, ministrada por Cláudia Pimentel. Crianças de diversas escolas da capital tiveram aula de expressão corporal e puderam ter suas primeiras experiências como contadores de história.
Sala Manoel Correia de Andrade
Na oficina de libras, a estudante de Libras Juliana fez a leitura do livro “Cinderela Surda” de Caroline Hessel, Fabiano Roda e Lodenir Karnopp. Juliana ainda reforçou a ideia de é preciso entender que a Libras é o primeiro idioma do surdo e que não se deve forçar o ensino do português como primeira língua do surdo.