Simpósio de Medicina Equina será realizado em abril

Inscrições de trabalhos podem ser feitas a partir desta terça, 10 de janeiro, até 10 de março


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Grupo de Pesquisa é pioneiro no país na realização de algumas técnicas aplicadas em cavalos
Grupo de Pesquisa é pioneiro no país na realização de algumas técnicas aplicadas em cavalos

A Universidade Federal de Alagoas será a sede do II Simpósio Alagoano de Medicina Equina (Simpalmeq), que será realizado nos dias 12 e 13 de abril, no auditório da reitoria, no Campus A.C. Simões. As inscrições de trabalhos acadêmicos acontececem de hoje, 10, até 10 de março

Na programação estão previstaS

com várias palestras sobre o tema e apresentação de trabalhos científicos. São esperados cerca 180 participantes de todo o nordeste, com 10 palestrantes, sendo 8 de outros Estados. A programação prossegue nos 14 e 15 de abril, na Unidade de Ensino Viçosa, sede do curso de Medicina Veterinária, com quatro minicursos. Para os que desejam apresentar trabalhos, o prazo de submissão é de 10 de janeiro a 10 de março. Haverá prêmios para os dois primeiros colocados.

O simpósio é organizado pelo Grupo de Pesquisa e Extensão em Equídeos, fundado em 2009, com o objetivo de trabalhar de forma inovadora e empreendedora, com uma equipe multidisciplinar, constituída por médicos veterinários, farmacêuticos, biólogos, químicos, agrônomos e zootecnistas, para desenvolver pesquisas e atividades de extensão.

O Estado de Alagoas se destaca na criação de equinos da raça Quarto de Milha, Mangalarga Marchador, Campolina, e outras que fazem muito sucesso no mercado. Além do destaque entre os criadores de ponta, os equídeos também são importantes para a subsistência de muitas famílias da área rural, onde são utilizados no transporte, escoamento de produção e no trabalho de campo. E não é só no interior, na capital, mais de mil e quinhentas famílias são sustentadas com a atividade de carroceiros.

“Levando em conta a expansão do mercado equestre no Estado e o papel socioeconômico do equídeo nas comunidades de carroceiros, o Grupequi foi criado e cadastrado no CNPq, para atuar na pesquisa em diversas áreas, tendo destaque no desenvolvimento de combinações farmacológicas de caráter inovador, técnicas anestésicas e cirúrgicas, empreendedorismo da veterinária na tríade educacional universitária , além de organizar o projeto de extensão Carroceiro Vet Legal, que presta serviços veterinários aos equídeos carroceiros”, informa o coordenador do grupo, professor Pierre Barnabé Escodro.

Em pouco mais de dois anos de história, o Grupo de Pesquisa já publicou mais de 30 resumos em congressos nacionais e internacionais e 10 artigos em Revista de circulação nacional, além de realizar em 2010, o I Simpósio Alagoano de Medicina Equina, no auditório do Senai, promovendo três minicursos no interior do Estado. “Ainda em 2010, o Grupo é reconhecido na Conferência Anual da Associação Brasileira dos Médicos Veterinários de Equídeos (ABRAVEQ) como um dos mais ativos do país, inclusive com reportagem publicada na Revista Horse, de maior tiragem nacional na área de equinos”, destaca o professor.

Na pesquisa, o Grupo é pioneiro no país na plasmaférese automatizada em equinos. A plasmaférese é um processo de remoção de elementos do plasma sanguíneo, o projeto é uma parceria com Hemocentro da Unicamp. Em 2011, o Grupequi depositou patente de uma suspensão neurolítica de uso perineural para uso veterinário, resultado da tese de doutorado do professor Pierre Barnabé Escodro, intitulada Avaliação da eficácia e segurança clínica de uma formulação neurolítica injetável para uso perineural em equinos, defendida junto ao Instituto de Química e Biotecnologia da UFAL, sob orientação do Prof. Dr. Josealdo Tonholo e co-orientação do Prof. Dr. Ticiano Gomes do Nascimento, da Esenfar.

Veja a programação do II Simpósio e as normas para apresentação de trabalhos no site