Oito estudantes embarcam para Portugal em busca de novos conhecimentos

Outros 33 graduandos fazem mobilidade acadêmica internacional em 2012


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Intercambistas reunidos na hora da partida
Intercambistas reunidos na hora da partida

Jhonathan Pino - jornalista

Na tarde da última terça-feira (7), oito alunos da Universidade Federal de Alagoas partiram para Portugal para participar de programas de intercâmbio por um semestre. Eles são praticamente os últimos dos 41 graduandos que irão fazer a mobilidade acadêmica em universidades da Europa e das Américas.

Yara Barros é uma das estudantes que fizeram as malas nesta semana. Aluna do 7º período de Bacharelado em Biologia, ela foi selecionada pelo Programa Ciência Sem Fronteiras e partiu para a Universidade de Coimbra em busca de conhecimentos que a auxiliem no seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). “Eu consegui uma orientadora na universidade portuguesa e me inseri em um projeto de pesquisa. Devo trazer todo o repertório adquirido para construir o meu TCC”, relata Yara.

Com ela, outros 27 alunos já foram agraciados pelo Programa Federal Ciência Sem Fronteiras, que busca promover a consolidação e expansão da mobilidade internacional, por meio de áreas prioritárias da ciência, inovação e tecnologia. Além de Portugal, as universidades da França, Espanha, Estados Unidos e Chile receberão alunos da Ufal.

Programa de bolsas Luso-brasileiras

Outro programa que também promove a mobilidade acadêmica internacional desde 2007 é o Programa de Bolsas Luso-brasileiras, do Santander Universidades. Trata-se de uma iniciativa privada que tem o objetivo de estimular a cooperação entre Brasil e Portugal, por meio de bolsas de estudos de um semestre, para que estudantes de graduação possam aprofundar seus conhecimentos e vivenciarem outras práticas culturais.

Bruno Oliveira é um dos 10 estudantes que participam desse programa na Ufal em 2012. Aluno do 7º período de Odontologia, ele partiu para a Universidade do Porto e  declarou que já está preparado para os problemas que enfrentará, quanto as diferenças de grade curricular. “A princípio foi a curiosidade pelo programa que me fez pensar em mobilidade, pois eu sou apenas o segundo aluno do curso a fazer intercâmbio. E apesar do curso de Odontologia na Ufal ser mais completo, lá eu poderei estudar disciplinas que aqui não existem”, relata Bruno.

Além das bolsas Luso-brasileiras, o Santander Universidades também é responsável pelos programas Top China, Fórmula Santander e Bolsas Ibero-americanas, que nos últimos cinco anos tem carimbado os passaportes de dezenas de alunos da Ufal, possibilitando-os o intercâmbio cultural e acadêmico.

Mobilidade individual

Apesar das iniciativas do Governo Federal e de particulares, a procura pela mobilidade acadêmica entre os universitários é maior que o número de bolsas ofertadas nas instituições, por isso alguns alunos se aventuram numa mobilidade individual, onde eles custeiam todas as despesas.

O estudante Luiz Phillipe Martins, do curso de Direito, é um dos quatro alunos que embarcam este ano para universidades portuguesas nesta mobilidade. Mesmo sem o auxílio das bolsas, eles recebem orientação da Assessoria de Intercâmbio Internacional (ASI) para realizarem seus sonhos sem surpresas desagradáveis.

“Havia tentado as bolsas Luso-brasileiras, mas como ainda estava no segundo semestre do curso, não fui selecionado. Agora, no sexto período, dado a minha vontade de fazer a mobilidade, a ASI me orientou pela escolha da Universidade do Porto, onde pude perceber que vou lidar com matérias em formato diferente. E vou poder conhecer melhor a realidade jurídica daquele país”, diz Luiz Phillipe.

Acompanhe a ASI e se informe sobre editais, bolsas e outras informações de mobilidade acadêmica na Ufal no endereço eletrônico http://www.ufal.edu.br/asi.