Abril Indígena no Museu Théo Brandão
Evento oferta palestras, lançamento de dvd, exibição de filmes e apresentações culturais com índios de Alagoas
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O Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore preparou uma programação especial para o mês do índio. É o projeto “Abril Indígena”, que está sendo promovido pelo segundo ano consecutivo. Os eventos acontecem, gratuitamente, durante todo o dia 25, quarta-feira, e abrange palestras sobre a temática indígena, lançamento de DVD, exibição de filmes e apresentações culturais com índios de Alagoas.
O dia comemorativo começa com a mesa-redonda “Produção etnológica em Alagoas: um balanço histórico”, mediada pelo debatedor Evaldo Mendes (Ufal). O evento, que acontece das 9h às 12h, vai reunir os pesquisadores Clóvis Antunes (Ufal), Sílvia Martins (Ufal) e Siloé Amorim (UFPB).
À tarde, a mesa-redonda “Populações Indígenas em Alagoas: territorialidade e educação” terá o debate enriquecido pelo Coordenador Regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Maceió, Frederico Vieira Campos; pelo antropólogo do Ministério Público Federal(MPF), Ivan Soares Barros; pelo técnico pedagógico da Secretária Estadual de Educação (SEE), Gilberto Ferreira e pelo Xucuru-Kariri, Gecivaldo Soares de Queiroz. A mesa, que acontece das 14h às 17h, será mediada por Siloé Amorim (UFPB).
Das 17h às 19h, serão exibidos os filmes e os ensaios fotográficos premiados no “I Festival Théo Brandão de Fotografias e Filmes Etnográficos”, que aconteceu no ano passado. Na ocasião, haverá o lançamento do DVD desse festival. Para finalizar a programação, às 19 h, o jardim do Museu será palco de apresentação cultural com os grupos indígenas Xucuru-Kariri, de Palmeira dos Índios e Kariri-Xocó, de Porto Real do Colégio.
O diretor do Museu Théo Brandão, Wagner Chaves, explica que o objetivo do projeto é construir no âmbito do Museu, um espaço permanente de diálogo entre as populações indígenas e os diferentes segmentos da sociedade alagoana. “Através de debates, exposições e apresentações culturais, o evento pretende difundir e dar visibilidade às culturas indígenas, fortalecendo assim os processos identitários e de afirmação étnica. Para a edição de 2012, o projeto foi contemplado com o Prêmio Pontos de Memória, do Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM), o que, para nós, é motivo de grande satisfação”.