Novos ares para a cultura

Espaço Cultural Universitário passa por reforma na sua estrutura física


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Reitor Eurico Lôbo e a vice-reitora Rachel Rocha são recebidos pelos alunos de línguas
Reitor Eurico Lôbo e a vice-reitora Rachel Rocha são recebidos pelos alunos de línguas

Simone Cavalcante - jornalista

O Espaço Cultural Salomão de Barros de Lima, dentro de um plano de reforma de suas instalações físicas, teve a primeira etapa do projeto concluída no início de agosto. As primeiras intervenções aconteceram nas casas de cultura de Francês, Italiano, Português e Libras num trabalho intensivo da equipe do Setor de Manutenção da Universidade Federal de Alagoas. A reforma faz parte do planejamento estratégico da instituição, no que se refere ao eixo da cultura.

As obras incluíram a pintura, substituição de ar-condicionado, reparo nas infiltrações, revisão da parte elétrica, troca de divisórias e redefinição de espaços internos. Na sala da Casa de Cultura Francesa, as mudanças já eram há muito tempo esperadas, tendo em vista o estado deficiente das instalações.  Para a coordenadora do curso, Maria Stela Torres Barros Lameira, “a obra representa a realização de um sonho para toda a equipe de professores e técnicos”.

O curso de Espanhol teve seis salas de aula recuperadas no prazo de um mês de reforma. Há dois anos e meio atuando como coordenadora da casa de língua, Laureny Lourenço Silva, acredita que as reformas dão novo fôlego aos cursos e sua estrutura de funcionamento. “Para os alunos, essa mudança traz uma valorização, uma renovação”, ressalta com um ar de otimismo.

Em visita as casas de cultura na sexta-feira, 10, o reitor Eurico Lôbo garantiu a continuidade das obras, que prosseguem com a reestruturação dos cursos de Artes, Escola Técnica, Alemão e dos banheiros do Espaço Cultural.

Sobre as Casas de Cultura

Atualmente, existem oito casas de cultura voltadas ao ensino de idiomas em funcionamento no Espaço Cultural: alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, latim, português e libras. Os cursos primam pela qualidade do ensino e concilia essa preocupação com a oferta de mensalidades com valor acessível.

As atividades das casas têm caráter extensionista, atingindo diferentes segmentos de público da comunidade interna e externa à Universidade, na faixa etária de 12 anos até a terceira idade. Cada curso é coordenado por um professor do quadro da instituição, ligado ao Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA). E para ingresso nas atividades em sala de aula, os professores externos à Ufal se submetem a uma Seleção Simplificada, via edital coordenado pela Fundação de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes).

Há 22 anos atundo no setor de línguas, a técnica e ex-coordenadora da Casa de Cultura Latino-Americana e do Francês, Eugênia Maria Silva de Câmara, acompanhou todas as mudanças pelas quais as casas de cultura atravessaram.  Apesar das dificuldades de estruturação, ela aponta como avanços o “aumento do número de alunos, a contratação de novos professores e as conquistas na infraestrutura, com destaque para a que foi realizada recentemente”.

Além do ensino de línguas, alguns cursos se dedicam a projetos e parcerias com uma grande abrangência social. A Casa de Cultura Latino-Americana, por exemplo, tem um convênio com a ONG Dom Bosco, dando isenção de taxa de mensalidade a crianças e jovens órfãos ou abrigados pela instituição. Dois grupos, um de italiano e outro de Espanhol, já conquistaram seu diploma, e a ideia da equipe da Casa é dar continuidade ao projeto.