Eletrobrás garante repasse de energia para nova subestação da Ufal

Energia entregue pela Chesf poderá ser utilizada diretamente pela universidade


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Reunião na sede da Eletrobrás discute repasse de energia para nova subestação da Ufal
Reunião na sede da Eletrobrás discute repasse de energia para nova subestação da Ufal

Deriky Pereira – Estudante de Jornalismo

Em reunião realizada na terça-feira, 23 de outubro, na sede da Eletrobrás Alagoas, foi firmada parceria entre a Universidade Federal de Alagoas e a distribuidora energética do Estado para o fornecimento de energia em 69 kV da nova subestação que deverá ser construída a partir do primeiro semestre de 2013 no Campus A. C. Simões. A obra está orçada em R$ 7 milhões e deverá quadruplicar a capacidade atual de energia na instituição.

O projeto da subestação está sendo elaborado pela empresa Unus Engenharia LTDA, responsável também pelo projeto da Linha de Energia que fará conexão com a subestação do bairro Cidade Universitária, no Tabuleiro dos Martins e isso vai permitir que a energia, entregue pela Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) em Rio Largo, seja utilizada diretamente pela Ufal.

O encontro foi marcado pela presença do pró-reitor de Gestão Institucional, Valmir Pedrosa, o diretor de operação da Eletrobrás Alagoas, Cícero de Abreu Cavalcanti e o engenheiro eletricista da universidade, Lucas Amaral. De posse do projeto executivo, a Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) da Ufal, deverá lançar o edital de licitação para a construção da subestação, com previsão de início em março de 2013.

“Essa é a primeira obra da universidade fora do campus, e o início dependerá de licenciamento ambiental do Instituto do Meio Ambiente (IMA-AL) e de alvará de construção pela Prefeitura de Maceió”, destacou Valmir Pedrosa, pró-reitor de Gestão Institucional.

Ainda segundo Valmir, a nova subestação irá substituir a já existente, beneficiando espaços acadêmicos e administrativos com energia de qualidade estável. “A subestação está em consonância com o investimento feito no campus e consiste numa solução para as próximas duas décadas. Com a energia de melhor qualidade teremos menos panes e avarias elétricas em nossos equipamentos, reduzindo custos e ajudando o setor de compras”, finalizou.