Seminário discute avanços da EAD e sua inserção na Ufal

Evento também marcou o início das comemorações de 15 anos de implantação da educação a distância em Alagoas


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Reitor Eurico Lôbo fez a abertura do evento
Reitor Eurico Lôbo fez a abertura do evento

Simoneide Araújo – jornalista

Com auditório lotado, foi aberto o 2º Seminário Institucional de Educação a Distância na Universidade Federal de Alagoas, promovido pela Coordenadoria Institucional de Educação a Distância (Cied). O evento, realizado nesta quinta-feira (25), debateu a importância e os avanços da EAD no Brasil e sua institucionalização na Ufal. Outro ponto marcante do encontro foi o início das comemorações dos 15 anos de implantação dessa modalidade no Estado.

A solenidade de abertura do seminário contou com a presença do reitor Eurico Lôbo; do pró-reitor de Graduação, Amauri Barros; da diretora do Centro de Educação, Graça Marinho; do coordenador-geral e do coordenador adjunto da Cied, Luís Paulo Mercado e Fernando Pimentel; do representante da Pró-reitoria de Extensão, Sérgio Onofre; e da diretora do Departamento de EAD do Instituto Federal de Alagoas, Ana Cristina Cavalcante Vieira.

Para Eurico Lôbo, é o caminho para melhorar os baixos índices da educação do Brasil. “A EAD é forma que temos para mudar os nossos índices e contribuir para o desenvolvimento do país e, principalmente, do nosso Estado. A educação a distância envolve professores e técnicos de várias áreas com o objetivo maior que é melhorar a educação”, destacou, parabenizando o professor Luiz Paulo Mercado pela iniciativa.

Mesa-redonda

Os avanços da EAD no Brasil e as perspectivas em Alagoas foram abordados em mesa-redonda, que teve a participação do vice-presidente do Fórum de Coordenadores da Universidade Aberta do Brasil (UAB), Silvar Ferreira Ribeiro, e do coordenador da Cied, Luiz Paulo Mercado.

De acordo com Ribeiro, cerca de 930 mil pessoas estão na EAD no Brasil; isso significa que 15% das matrículas na graduação são de educação a distância. Ele também falou sobre a viabilidade acadêmica dessa modalidade, porque há um alto número de estudantes sem acesso ao ensino superior. “Temos também um grande número de professor da rede pública que necessitam se graduar e, por isso, a universidade precisar estar preparada para atender a essa demanda e lidar com a realidade da EAD”, completou.

Luís Paulo Mercado falou da institucionalização da EAD na Ufal e apresentou o histórico dos últimos anos. Desde o início, em 1997, passando pelo credenciamento, em 2002, até 2012. Ele destacou que há um crescimento da EAD na Ufal, mas o maior ganho está sendo a utilização de novas tecnologias.

Outro avanço na Ufal foi a introdução da EAD como disciplina e o investimento na formação de professor autores e tutores. “Além disso, temos a produção de material didático e a qualidade do processo de educação a distância está ligado à qualidade desse material produzido”, referendou.

À tarde, houve o lançamento das atividades comemorativas da EAD na Ufal: concursos do Selo Comemorativo e de artigos para livro sobre ações da EAD na universidade. O professor  Fernando Pimentel divulgou as ações da Cied para preparar a comemoração dos 15 anos da EAD. Também houve a conferência sobre Institucionalização da EAD, com Marcello Ferreira, da Capes.