Projeto de extensão em comunidade de acolhida a dependentes químicos inicia atividades

Grupo de pesquisa é o primeiro passo para estudo exploratório em comunidades de acolhimento a adictos


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Myllena Diniz – estudante de Jornalismo

Os alunos de Psicologia e de Serviço Social inscritos, no período de 5 a 9 de novembro, no projeto de extensão Comunidades de acolhida para dependentes químicos: um estudo exploratório devem comparecer à secretaria do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (Ichca), na próxima quarta-feira (21), às 13h30. A convocação tem como objetivo promover a primeira reunião com todos os interessados no projeto, para que sejam apresentadas as propostas do programa e as perspectivas para o desenvolvimento de grupo de estudos na área.

O objetivo da coordenação do projeto é selecionar vinte alunos, sendo dez de Psicologia e dez de Serviço Social para as atividades de extensão. De acordo com o coordenador do grupo, Cristóvão Félix Garcia, a proposta do programa é o desenvolvimento de pesquisas sobre dependência química e a realização de trabalho de campo em comunidades de tratamento e de acolhimento de pessoas viciadas em entorpecentes.

Cristóvão Félix revela que o projeto já começa com bons resultados e com mais de 45 inscritos. Para ele, a demanda superou todas as expectativas. “O interesse dos alunos foi surpreendente. O número de inscritos foi muito além do que nós esperávamos”, revelou.

Todos os inscritos estão automaticamente inseridos no grupo de estudos do projeto. No entanto, para as atividades de extensão serão selecionados apenas vinte alunos, com base em suas atuações no grupo de pesquisa. Os candidatos também devem atentar para o comparecimento à reunião desta quarta-feira (21), considerando que a presença no encontro é fator decisivo para a permanência no projeto.

Cristóvão Félix explica que os alunos selecionados estarão engajados em atividades que unem teoria e prática. “Primeiro faremos o mapeamento das comunidades de acolhida para dependentes químicos; criaremos grupo de estudo sobre dependência química; e, posteriormente, faremos a inserção de alunos de Psicologia e de Serviço Social nesses espaços para que os estudos sejam aprofundados”, destacou.