Aula inaugural de mestrado em Nutrição orienta alunos sobre novos desafios

Myllena Diniz – estudante de Jornalismo

Na manhã da última segunda-feira (11), o Programa de Pós-graduação em Nutrição (PPGNUT) deu início às aulas de mais uma turma de mestrado, a 9ª da história do programa. No auditório do antigo Csau foi realizada aula inaugural para recepção e orientação dos 19 alunos aprovados para o curso stricto sensu. O curso engloba profissionais com formação em diferentes áreas, como Farmácia, Educação Física, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Nutrição, que devem desenvolver estudos em Epidemiologia dos Agravos Nutricionais, Nutrição e Desenvolvimento Fisiológico ou Análise dos Alimentos e Segurança Alimentar.

A aula inaugural contou com a presença de representantes da Universidade Federal de Alagoas e de outros órgãos de incentivo à pesquisa. Estiveram presentes a coordenadora do PPGNUT, Sandra Vasconcelos; a diretora da Fanut, Terezinha da Rocha; a vice-diretora da unidade, Suzana de Oliveira; a diretora científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Sandra Nunes; coordenador de pós-graduação da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Ufal, Irinaldo Diniz; e representante do Comitê de Ética na Pesquisa com Seres Humanos, Fátima Maria Cavalcante. O momento também foi enriquecido com apresentação cultural do cordelista, repentista, poeta e violeiro, João de Lima de Alagoas.

Segundo a coordenadora do PPGNUT, Sandra Vasconcelos, o momento tem o intuito de apresentar o mestrado em Nutrição, os critérios para que os alunos concluam o curso adequadamente e as perspectivas do programa. "Nosso objetivo é fazer uma apresentação do programa, das normas, dos prazos para entrega de trabalhos e dos instrumentos pelos quais os alunos podem buscar informações. É importante orientar nossos alunos sobre a proposta do mestrado, porque nós queremos que as pesquisas se consolidem cada vez mais. É importante que formemos recursos humanos para o exercício do Ensino Superior e da investigação científica em Nutrição, com alcance regional", destacou.

Compromisso e dedicação

Para a diretora Terezinha da Rocha, o PPGNUT ainda tem muitos caminhos a trilhar, mas é preciso esforço e dedicação de todos que fazem parte dessa história, principalmente dos mestrandos. "Nosso programa começou em 2005 e ainda precisamos avançar. O amadurecimento é um processo. Ainda temos um bom caminho e isso depende do compromisso e da dedicação de todos. A ideia é avançar, por isso, esse é o momento de convocar os alunos para que tenham compromisso com o programa", refletiu.

O incentivo à produção científica entre os integrantes do mestrado também é considerado ponto fundamental para a conquista do doutorado em Nutrição. De acordo com o coordenador de pós-graduação da Ufal, Irinaldo Diniz, os alunos são agentes importantes nesse processo. “O histórico do Programa mostra que a Nutrição já está perto de vivenciar uma nova conquista, que é o doutorado. Mas isso depende dos alunos, das publicações de cada um. Nós precisamos consolidar a produção científica, para que alcancemos novos objetivos e para que os próprios alunos também sejam contemplados com as novas perspectivas”, avaliou Diniz.

Orientações burocráticas

A 9ª turma do mestrado em Nutrição recebeu todas as orientações sobre procedimentos administrativos necessários para conclusão do curso e obtenção do título de qualificação, bem como sobre concessões de bolsas. Sob apresentação da coordenadora do PPGNUT, Sandra Vasconcelos, e da secretária do programa, Amanda Menezes, o grupo também foi informado sobre elaboração de seminários e produção de artigos em periódicos comqualis igual ou superior a B2.

Com Fátima Maria Cavalcante, secretária do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), o grupo foi apresentado à Plataforma Brasil. O CEP é um órgão institucional que engloba comissão interdisciplinar responsável pela proteção dos indivíduos ou animais envolvidos em pesquisas realizadas na universidade. Já a Plataforma Brasil corresponde à sistema digital de apresentação de documentos que acelera o processo de revisão e de acompanhamento ético das pesquisas. Nesse banco de dados, todos os pesquisadores devem estar cadastrados e é por meio dele que a sociedade tem acesso aos dados públicos das pesquisas aprovadas.