HU promove mutirão para diagnosticar e operar catarata
As cirurgias dos pacientes diagnosticados com catarata serão realizadas a partir do dia 6 de junho
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Ascom HU
O Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) realiza neste sábado, 25, um mutirão para diagnóstico e agendamento cirúrgico da catarata, a maior causa de cegueira reversível na população adulta no mundo. Pelo menos 14 médicos oftalmologistas estarão de plantão, das 7 às 13 horas, no Ambulatório de Oftalmologia do hospital, para consultar, realizar exames e encaminhar o público-alvo da campanha ao procedimento cirúrgico.
O coordenador do serviço, professor Mário Jorge dos Santos, enfatiza que o mutirão é destinado a homens e mulheres com idade acima de 55 anos, faixa etária mais acometida pela catarata, que apresentem dificuldade visual ou que já tenham recebido o diagnóstico da doença e não foram submetidos à cirurgia.
Segundo informa o médico, ao chegar ao Hospital Universitário o usuário deve se encaminhar ao Ambulatório para fazer o registro [é preciso apresentar documentos pessoais e o cartão SUS, se tiver]; em seguida, ele será submetido ao exame para dilatação da pupila (medríase) e encaminhado ao consultório, onde o médico fará o diagnóstico e a biometria, para calcular o grau da lente intraocular que será implantada na cirurgia da catarata. O paciente também será encaminhado ao laboratório para fazer os exames de glicemia e coagulograma e deixará o hospital com a data da cirurgia agendada.
As cirurgias dos pacientes diagnosticados com catarata serão realizadas a partir do dia 6 de junho no Hospital Universitário e a expectativa do médico é receber cerca de 600 pessoas no dia da campanha. A técnica cirúrgica utilizada pelos oftalmologistas do HUPAA é a mais avançada para operar a catarata. Segundo o médico, a cirurgia é feita por uma pequena incisão no olho por onde o cristalino é retirado, permitindo uma recuperação visual mais rápida e um período pós-operatório mais curto.
A catarata é uma lesão ocular que atinge e torna o cristalino (a lente natural do olho) opaco, comprometendo a visão. Os sintomas da doença costumam aparecer depois dos cinquenta anos. Normalmente, a pessoa passa a sentir uma mudança na percepção das cores, tem dificuldade para enxergar em ambientes muito iluminados, enxerga pontos flutuantes no campo visual e, com frequência, há mudança no grau dos óculos.