Programa Ciência Sem Fronteiras abre inscrições para graduação sanduiche no exterior
O Programa não limita em 2013 o número de bolsas, mas o aluno tem que atender aos critérios de seleção.
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Diana Monteiro - jornalista
Estão abertas até o dia 8 de julho as inscrições para o Programa Ciência sem Fronteiras para graduação sanduíche no Canadá, na Alemanha, nos Estados Unidos, na Hungria e no Japão ofertando bolsas nas seguintes áreas prioritárias: ciências exatas - matemática, química e biologia-; engenharias; áreas tecnológicas e da saúde. A graduação sanduíche é a modalidade de ensino superior na qual o estudante faz parte dos seus estudos em uma instituição estrangeira. As inscrições são feitas no site www.cienciasemfronteiras.gov.br.
O Ciência sem Fronteiras é um programa governamental que oferece bolsas de estudo no exterior e mantém parcerias em 35 países.. O objetivo do programa é promover a mobilidade internacional de estudantes e pesquisadores e incentivar a visita de jovens pesquisadores altamente qualificados e professores seniors ao Brasil. A meta para 2013 é oferecer 45 mil bolsas, mas o programa pretende qualificar 101 mil estudantes e pesquisadores brasileiros até 2015.
A Universidade Federal de Alagoas participa das ações do programa desde o lançamento, em 2011, envolvendo 115 alunos com mobilidade internacional em países como Espanha, Portugal e Estados Unidos. São parceiras para a condução do programa na instituição alagoana, a Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep), Pró-reitoria de Graduação (Prograd) e Assessoria de Intercâmbio Internacional(ASI).
Critérios
O coordenador de Pesquisa da Propep, Pedro Valentim, destaca que para a seleção de 2013 o programa não limita o número de bolsas e o aluno para ser contemplado, basta atender aos critérios estabelecidos. Para participar da seleção, o estudante deverá ter nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) igual ou acima de 600 pontos em teste feito após 2009; o estudante deve ter concluído no mínimo 20% e no máximo 90% do curso na instituição de ensino brasileira e deve estar devidamente matriculado. São exigidos ainda o coeficiente de rendimento acumulado maior ou igual a 7,0; e ter no máximo três reprovações em disciplina, no currículo.
“A segunda etapa do Ciência sem Fronteiras cabe à Capes ou CNPq, que consiste na análise do currículo do estudante, incluindo a adequação do programa institucional, ao qual esteja integrado como Pibic, Pibiti e Pibid. Também enriquecem o currículo do aluno premiações em olimpíadas de ciências, assim como, proficiência em língua estrangeira”, frisa Pedro Valentim.
Sobre ser fluente em língua estrangeira, Pedro Valentim informa que só na Alemanha é exigido o domínio do idioma nato. No Canadá, há a opção de escolha do francês e inglês e na Hungria, Japão e Estados Unidos, o idioma exigido é o inglês. “Caso na proficiência o aluno não atinja a pontuação mínima, o programa oportuniza ao interessado a participação de um curso intensivo do idioma exigido no país escolhido”, destaca o coordenador.
O intercâmbio tem a duração de um ano e os bolsistas selecionados iniciarão as atividades no exterior a partir do segundo semestre de 2014. O candidato deverá observar o edital para saber mais detalhes sobre o cronograma de cada chamada.
Intercâmbio nos EUA
A Chamada do Programa Ciência sem Fronteiras nos Estados Unidos foi lançada no dia 25 de maio e nela estão previstas quatro alternativas de início de bolsa em 2014: janeiro, março, julho e setembro. As de janeiro e setembro contemplam os que já têm um bom nível de inglês. As de março e de julho contemplam curso intensivo de inglês nos EUA prévio ao início do programa acadêmico em setembro.