Serviço alemão de intercâmbio acadêmico realiza palestra para convidar os estudantes
As vagas para intercâmbio na Alemanha são oferecidas dentro do Programa Ciência sem Fronteiras
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Lenilda Luna - Jornalista
Nesta segunda-feira, 10, estudantes ansiosos por novas experiências acadêmicas fora do país compareceram ao auditório da Biblioteca Central. Eles foram saber mais sobre um destino específico: a Alemanha. A palestra, que começou as 15 h, foi proferida por Betina Soares, integrante do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD). Ela foi apresentada por Niraldo Farias, assessor internacional.
A Alemanha é um dos países que ofertam bolsas para a graduação sanduíche e está com inscrições abertas para o programa Ciência sem Fronteiras. No geral, o programa pretende levar 101 mil brasileiros para estudar no exterior, até 2015. Só na Alemanha, a meta é convidar dez mil brasileiros, neste período. Entre os objetivos do programa está o fortalecimento da cooperação científica internacional.
Para quem está iniciando o aprendizado da língua, tem uma novidade importante esse ano. A exigência no teste de proficiência do Alemão está bem menos rigorosa. A partir de agora, o candidato precisa acertar apenas 20, das 60 questões, atingindo o ciclo básico no teste OnDaF, que mede a competência linguística e é indicado para nivelar os graus de aprendizado da língua alemã.
Mas para alcançar um nível de compreensão nas aulas das universidades, o estudante vai ter que estudar alemão. "Antes de ir para a universidade escolhida, continuar o curso de graduação, o aluno fica seis meses em um instituto de línguas, onde vai estudar alemão oito horas por dia. Para isso, vai contar com bolsa, auxílio moradia e todos os benefícios do programa. O intercâmbio será então de um ano e meio", explicou Betina Soares.
Além de falar sobre as questões acadêmicas que envolvem o intercâmbio, como acesso as tecnologias dentro da universidade e convivência com pessoas de todas as partes do mundo, Betina também contou sobre as oportunidades de turismo e intercâmbio cultural que os estudantes podem ter na Alemanha. "É possível fazer vários passeios, relativamente baratos, de trem, e visitar países vizinhos, além de conhecer melhor as cidades da Alemanha, com suas paisagens deslumbrantes e monumentos históricos", indicou Betina.
As chamadas para o programa Ciência sem Fronteiras estão abertas até 8 de julho. No caso da Alemanha, o teste OnDaf pode ser feito até 31 de julho. Esse prazo maior é importante para os estudantes da Ufal, que vão precisar se deslocar para Recife ou Fortaleza, cidades nordestinas com professores credenciados para realizar a avaliação. Quem passar nessa seleção, começa a estudar no início do próximo ano.
A estudante Laryssa Martins, do curso de Engenharia de Computação, ficou bastante entusiasmada com as possibilidades de estudo na Alemanha, mas ainda não vai concorrer às vagas desta chamada. "Eu ainda vou começar a estudar Alemão e pretendo também mudar de curso aqui na universidade, para Engenharia Química. No próximo ano estarei preparada para tentar minha inscrição", planeja a estudante.
Já os estudantes Pedro Mussio, de Engenharia Civil, e Alane Soares, de Odontologia, já estão praticamente de malas prontas. Eles estavam na palestra para tirar algumas dúvidas, mas já foram selecionados na chamada do início do ano e viajam agora em julho. Os dois já conhecem outros países, mas é o primeiro intercâmbio estudantil de que participam. "A expectativa é muito grande. Já conheço a Alemanha, mas agora vou lá para estudar e estou feliz com isso", disse Alane.
Mais informações http://www.daad.org.br/pt/