Exposição "Biodiversidade de Alagoas" chega ao Campus Maceió

A nova exposição ficará em cartaz de 2 a 13 de setembro na Biblioteca Central, integrada com a Semana da Biologia


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A monitora do Museu de História Natural dá explicação sobre os fósseis encontrados no sertão de Alagoas
A monitora do Museu de História Natural dá explicação sobre os fósseis encontrados no sertão de Alagoas

Pedro Barros - estudante de Jornalismo 

Com pouco mais de um mês e meio no Museu Palácio Floriano Peixoto (Mupa), a exposição "Biodiversidade de Alagoas", do Museu de História Natural (MHN), já chegou a mais de 3 mil visitas. Depois de impressionar crianças, adultos, estudantes e turistas, a mostra permanece no local somente até a sexta-feira, 30 e então segue para o salão da Biblioteca Central da Universidade Federal de Alagoas, situada no Campus A.C. Simões, em Maceió.

Segundo a secretaria do Mupa, foram mais de 60 o número de grupos que visitaram o Mupa desde o início de julho, a maioria deles eram turmas de escolas de ensino infantil, fundamental e médio. Para a professora de ciências Ana Carla Barros Leite, que levou uma turma para ver a mostra, o contato com o objeto de estudo é um importante auxílio para o aprendizado da teoria. "A visualização é de extrema importância para facilitar o entendimento dos fenômenos naturais. Só com a teoria, há coisas que eles não conseguem nem imaginar", avalia.

Segundo o diretor técnico do MHN, professor Jorge Luiz Lopes da Silva, contribuir com o ensino é um dos principais objetivos do museu. "Um tipo de exposição como essa deve ser atrelada com o conhecimento de sala de aula. Não é só mostrar curiosidade, mas também aquilo que tem a ver com o dia-a-dia das pessoas. Muitas vezes, os professores não levam um material diferenciado porque não têm", explica.

Segundo Lopes, a exposição também é uma maneira de aproximar os resultados das pesquisas do MHN com a comunidade alagoana. "Foi uma oportunidade de levar cultura à comunidade, levar coisas que eles poderiam não ver da diversidade biológica e geológica, principalmente no meio urbano. Também pudemos projetar o museu, torná-lo mais conhecido pela população, escolas e turistas - ouvir suas opiniões, aprender com eles, saber o que querem ver - e fazer com que mais pessoas se interessem e lutem para manter o museu aberto para o público". 

Próxima parada 

Assim que for retirado do Mupa, dia 30, o acervo será transportado para a Biblioteca Central. A nova exposição, que ficará em cartaz de 2 a 13 de setembro, estará integrada com a Semana da Biologia, que recepciona os feras do curso. "Nosso objetivo é tornar o Museu de História Natural mais conhecido dentro da própria Ufal. Há muitos alunos e professores que ainda não o conhecem", afirma o diretor, Fábio Henrique de Menezes. "Assim, teremos oportunidade de mostrar quais são suas atividades e como funciona nosso trabalho", completou.

O Museu de História Natural é um órgão suplementar ligado à Pró-Reitoria de Extensão da Ufal. Criado em 1991, desenvolve pesquisas, em Alagoas e estados próximos, sobre geologia, biodiversidade (atual e fóssil) e arqueologia. Desses estudos resultam coleções científicas e material para exposições museológicas. Curta nossa página no Facebook e saiba das novidades do Museu de História Natural: https://www.facebook.com/mhnufal