Festival Esportivo promove integração entre estudantes e servidores

Deriky Pereira – estudante de Jornalismo

Integração foi a palavra de ordem dos últimos cinco fins de semana, período em que foi realizado o Festival Esportivo Verter Paes na Universidade Federal de Alagoas. Durante esse tempo, estudantes e servidores dos três campi da instituição participaram de diversas modalidades, tais como natação, voleibol, basquete, badminton, handebol, futsal e outras.

No último fim de semana, porém, o evento chegou ao fim. O encerramento foi marcado pelas últimas disputas entre atletas dos campi Arapiraca e Sertão, que não ficaram de fora do festival, como destacou a professora Leonéa Santiago. “Esse festival é algo que mobiliza os estudantes, ou seja, como o próprio nome diz, é uma festa. Precisamos fazer mais ações desse tipo, pois o esporte educa e passa valores positivos.”

A professora, responsável pela gerência de esportes da Ufal, aproveitou para parabenizar a comissão organizadora do evento. “A organização, essa mobilização dos estudantes, é fantástica. Os nossos alunos acabam nos ensinando como é que se faz um evento. Eu estou 'na ponta', digamos, mas a condução do festival é toda deles, num ambiente completamente amistoso, em paz e com muito respeito”, salientou Leonéa.

Quem estava na organização também avaliou o evento como um grande sucesso. “Muita gente passou por aqui, nesse projeto que integrou todos os cursos da universidade. O que eu tenho a avaliar é que foi um evento de muita alegria e espero que possamos fazer outros festivais, homenagear outras pessoas, levando a ideia para outros cursos”, salientou Alessandra Sabino, uma das organizadoras do Festival Esportivo.

“O evento é da Ufal”

Servidores e estudantes dos três campi da Ufal marcaram presença no Festival Esportivo Verter Paes. Alguns, inclusive, fizeram questão de falar sobre o evento. Na opinião de Juliana Barbosa de Araújo, o foco não é a rivalidade dos cursos, e sim promover a união de todos em um só. “A ideia do festival é propiciar a participação de todos os estudantes nos desportos tirando a ideia de competição. Mesmo que você não jogue nada, pode vir aqui para se divertir e participar”, brincou a estudante.

Rafael Siqueira, do 6º período de Engenharia de Pesca, foi um deles e aproveitou para dar uma sugestão: promover um festival no Campus do Sertão. “Acho muito bom poder participar de iniciativas assim, até mesmo porque promove essa integração entre os campi da universidade. Não há rivalidade e todos podem participar. Espero, também, que esse festival possa ser realizado lá no campus de Delmiro Gouveia”, comentou o estudante.

André Ferreira Xavier destacou que a realização do Festival Esportivo é um marco na história da Ufal. “É muito importante falar sobre esse evento, podemos ver que ele está repercutindo bem, as pessoas vem comentando sobre ele, pelo campus ou nas redes sociais. Não podemos deixá-lo acabar, espero que os próximos sejam melhores ainda e que possa entrar para a história da universidade”, salientou.

João Paulo reforçou a tese de André ao dizer que o Festival Esportivo tem grande aceitação entre os participantes. “O Festival Esportivo está servindo para fomentar a atividade de educação física em um âmbito geral. É de contribuição significativa, por exemplo, para nós que vamos trabalhar em escolas, a fim de disseminar a prática de um evento lúdico, não apenas uma competição, como nos Jogos Internos”, frisou.

O atleta Edson Marinho também falou sobre o Festival Verter Paes. Ele, que já tinha participações em outros jogos, destacou a inclusão como palavra chave do evento. “Cada um pôde participar, jogar, se divertir. Não haveria problema, por exemplo, em unir o nosso time com jogadores dos outros campi, afinal de contas, o evento é da Ufal. Eu espero que possamos, sim, ter outros festivais esportivos aqui”, concluiu.

Homenagem e o homenageado

A origem do Festival Esportivo Verter Paes se deu após a realização de uma disciplina do curso de Educação Física, em que os alunos deveriam produzir um evento. Agora, de acordo com um dos idealizadores, a ideia é promover outros festivais, em que outros professores da Ufal possam ser homenageados. “A homenagem ao professor Verter se deu por toda sua contribuição, ele nos ensinou como seguir na vida. Agora, a ideia é homenagear sempre um ícone do curso de Educação Física para os próximos festivais”, destacou.

E o homenageado da vez não ficou de fora. Verter Paes lembrou que, ao ser informado de que daria nome ao Festival, a ficha demorou a cair. “Essa homenagem me pegou de surpresa. Eu acho, inclusive, que é de uma grande generosidade dos meus alunos e dos colegas funcionários que fazem a Ufal. Foi um momento muito gratificante. Mexeu muito comigo. Aqui eu aprendi e cresci muito, tanto como ser humano quanto como profissional”, salientou o professor.

O professor destacou, ainda, a importância do esporte como ferramenta educacional. “O esporte, inclusive, ele pode ser bom ou ruim. Como um remédio que, geralmente, você toma para ficar bom de uma doença, o esporte é assim: se for bem administrado, ele pode se tornar algo muito bom. Foi isso que pudemos conferir aqui, a prática de um esporte saudável e um espaço de integração e interação com a instituição com a universidade”, disse.

“Gostaria de agradecer a todas as pessoas, do mais simples ao mais graduado, pela lembrança do meu nome para o Festival. Olha, foi algo que me pegou de surpresa, porque eu esperava vir aqui só para rever os colegas, alunos, funcionários, mas quando fui comunicado desta homenagem, eu... Fiquei muito emocionado. Até hoje, inclusive, me sinto gratificado. Então, aos colegas, à coordenação do curso, aos alunos da Ufal, aos professores, enfim, a todos, eu quero deixar meu abraço afetivo”, concluiu Verter Paes.