Biblioteca Central expõe “Biodiversidade de Alagoas” até o dia 30 de setembro
A exposição do Museu de História Natural (MHN) é aberta à visitação pública durante os três horários
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Diana Monteiro – jornalista
Para quem não teve a oportunidade de conhecer ainda a exposição sobre a Biodiversidade de Alagoas tem agora a chance de ver de perto o rico acervo de espécies da fauna e flora do nosso Estado, na Biblioteca Central, localizada no Campus A. C. Simões. A exposição ficou por quase dois meses no Museu Palácio Floriano Peixoto (Mupa) , recebeu mais de 3 mil visitas, e despertou a atenção de crianças, adultos e turistas. Em visitação de escolas da capital consistiu também em uma oportunidade de aprendizado.
Mamíferos, serpentes, insetos, pássaros, minerais e espécies de plantas da flora alagoana compõem o acervo da exposição “Biodiversidade de Alagoas”, iniciada na quarta-feira, dia 4, quando da abertura da Semana de Biologia, recepcionando os “feras” do curso. É aberta à comunidade em geral, pode ser vista até o dia 30 deste mês, durante o horário de funcionamento da Biblioteca Central. Nos sábados letivos, a biblioteca abre durante o primeiro horário. Na BC circulam cerca de 3 mil pessoas em busca dos diversificados serviços que oferta.
Conhecimento e aprendizado
A exposição tem chamado à atenção da comunidade universitária e recebendo grande visitação. Como destaca o diretor técnico do Museu de História Natural, professor Jorge Luiz Lopes da Silva, a exposição tem como um dos objetivos contribuir com o ensino, assim como aproximar os resultados das pesquisas com a sociedade alagoana.
Para o “fera” Luccas Augusto da Cunha Silva, do primeiro período do curso de Engenharia da Computação, em visita pela primeira vez à exposição, essa iniciativa é importante por permitir o contato direto com a pesquisa. “ Proporciona o aprendizado despertando para a curiosidade de aprofundar o conhecimento e claro, a cultura, de uma maneira geral”, disse Luccas.
A também aluna do curso de Engenharia da Computação Jessica da Silva, em visita à exposição pela segunda vez, destacou a beleza de espécies expostas e disse nunca ter visto o tubarão-lixa e alguns insetos que integram o acervo. “Essa iniciativa do Museu de História Natural nos aproxima dessa realidade da nossa biodiversidade, vista muitas vezes via internet. Ver a exposição, sem dúvida desperta no aluno o conhecimento”.
A aluna do curso de História, Raíssa Henrique dos Santos, disse está admirada com a exposição e considerou também a iniciativa uma importante contribuição ao aprendizado. “Nunca tinha vista de perto animais da rica fauna alagoana”, frisou.
Fauna e flora
Uma das peças que tem atraído à atenção dos visitantes é o Tubarão-lixa. A espécie habita o fundo do mar em águas litorâneas, mornas, desde a superfície até a profundidade de 60 metros. Sedentário, fica imóvel por longos períodos no fundo arenoso, em águas rasas. Dorme empilhado um em cima do outro, chegando a formar pilhas de até 30 indivíduos. Durante o dia indivíduos dessa espécie repousam nos fundos de areia ou grutas de fundo de areia, parecendo dormir, mas contrário, à noite são muito ativos.
Na flora alagoana, o destaque da exposição fica para a craibeira, que é a árvore símbolo de Alagoas, considerada de importância econômica por fornecer matéria - prima para a construção de canoas. Além disso, a planta produz extratos medicinais e é também utilizada para ornamentação de casas, ruas, praças, levando o município alagoano de Craíbas a receber seu nome por conta da abundância desta espécie em seu território.
O Museu de História Natural é um órgão suplementar ligado à Pró-Reitoria de Extensão. Criado em 1991, desenvolve pesquisas, em Alagoas e estados próximos, sobre geologia, biodiversidade (atual e fóssil) e arqueologia. Desses estudos resultam coleções científicas e material para exposições museológicas. Na página do Facebook mais novidades do Museu de História Natural: https://www.facebook.com/mhnufal.