Pesquisadores nacionais participam de eventos na área de Medicina Veterinária e Zootecnia
A iniciativa é do Grupequi da Ufal, em parceria com várias instituições locais e nacionais , tendo como público alvo alunos e profissionais da área de Zootecnia
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Diana Monteiro – jornalista
Estão abertas as inscrições para o II Encontro Integrador do Grupequi (Engrupequi Ufal ) e do I Ciclo Nordestino de Atualização em Laminite Equina, a se realizar nos dias 18 e 19 de outubro, no Campus A. C. Simões, destinados a alunos e profissionais nas áreas de medicina veterinária e zootecnia. Estão definidos como temas centrais do evento a laminite equina, capacidade de tração de animais carroceiros e a correlação dos cavalos de tração urbano com saúde pública.
A palestra de abertura trata sobre “A Fisiopatologia da laminite em equinos” e será proferida pelo professor Rafael R. Faleiros, da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), um dos mais renomados pesquisadores em laminite equina e pós-doutor na área pelo Ohio State University.. A maioria das publicações atuais existentes no mundo sobre a doença tem a participação do professor Rafael Faleiros, como autor principal ou colaborador. As inscrições devem ser feitas pelo grupequi.ufal@gmail.com.
De acordo com o professor Pierre Escodro,coordenador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Equídeos (Grupequi), do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Alagoas, o encontro objetiva integrar a equipe de alunos com profissionais de renome nacional, possibilitando-os apresentações de trabalhos orais para grande público, como forma de prepará-los também para eventos internacionais. “ Nesse centro da discussão está o projeto Carroceiro Vet Legal em desenvolvimento na capital e no interior do Estado”, destaca o professor.
Laminite equina
Pierre Escodro explica que a laminite equina é uma patologia chamada popularmente de “aguamento” e atinge o sistema locomotor de equinos. É muito grande a ocorrência da doença e apesar de um estudo epidemiológico indicar que todas as raças são afetadas do mesmo modo, encontrou se uma maior incidência em cavalos Quarto de Milha, Árabes e PSI. Ela é descrita como uma doença vascular periférica, com diminuição da perfusão capilar no interior da pata, necrose isquêmica (falta de sangue) das lâminas, gerando inflamação e muita dor.
“A laminite equina ocorre devido à manifestação local de um distúrbio metabólico mais sistêmico, que afeta o sistema cardiovascular, renal, endócrino, coagulação sanguínea e do equilíbrio ácido básico. A doença é amplamente estudada no mundo, sendo que a Ufal, a UFMA e a Unicamp estão propondo inovações no tratamento da síndrome aguda, que tira muitos animais do esporte, os levando à morte”, destaca Pierre.
Parcerias
O professor Pierre Escodro ressalta a importância das parcerias para a realização dos eventos, que contam com o apoio científico das seguintes instituições: Escola de Veterinária da UFMG; o Hemocentro da Ucamp; Universidade de Vila Velha ( ES); curso de Medicina Veterinária do Cesmac; curso de Zootecnia do Campus Maceió e a Revista Brasileira de Medicina Equina. A Fundepes, Programa Universidade Solidária ( Unisol/Santander) e as empresas Matteis Borg (RJ), Cooperativa Agrária (PR), além de outras empresas, estão dando apoio logístico e comercial.
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