Projeto de extensão defende assistência humanizada

Uma equipe do Núcleo de Saúde Pública vai até uma comunidade do Benedito Bentes para promover a humanização na saúde e reduzir a mortalidade infantil


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Manuela Soares - jornalista 

O projeto de Extensão “Assistência Humanizada à Mulher e à Criança - da gravidez a um ano de idade”, desenvolve atividades educativas, no bairro Benedito Bentes II, há sete meses. O objetivo é propor ações estratégicas que contribuem para transformar e qualificar as práticas de saúde, tendo como meta reduzir a mortalidade infantil e difundir a humanização da assistência. 

Coordenado pelo Núcleo de Saúde Pública da Faculdade de Medicina da Ufal (Nusp/Famed), o trabalho realizado na unidade de saúde Dr. Dídimo Otto Kummer (Carminha),  é uma oportunidade  de aproximar estudantes das áreas de saúde e humanas, com o serviço de saúde e a comunidade. Esse vínculo pode contribuir na formação de profissionais generalistas, humanistas e críticos,  por meio da busca de melhores soluções que possam fortalecer a atenção primária em saúde. 

“É uma forma de envolver a família na atenção à mãe durante a gestação e no pós parto. Passamos a promover visitas a domicílio, com ações integrais com os estudantes e os profissionais de saúde, na tentativa de fortalecer o vínculo afetivo entre a família e o bebê e assegurar o bem estar materno e o crescimento de uma criança saudável”, destacou Gicárlia Braz, coordenadora do projeto.  

Entre as ações desenvolvidas na comunidade é a prática de massagem shantala em bebês. Um vídeo feito pelo grupo do projeto e divulgado no canal YouTube mostra como essa técnica é utilizada durante um banho humanizado num bebê prematuro. O link já teve mais de 2.800 visualizações. 

Confira aqui um pouco mais desse trabalho.